O título deste post brinca com a expressão “gol de placa”, surgida de um lance sensacional de Pelé, em vitória do Santos sobre o Fluminense, no Maracanã, em 1961. Foi um gol tão incrível, que os mais de 100 mil espectadores o aplaudiram, de pé, por vários minutos! E o jornalista Joelmir Beting ficou tão impressionado com a beleza da jogada, que resolveu produzir e pedir para que fosse colocada uma placa no estádio carioca, como registro do feito. Infelizmente, não há um vídeo desse gol.
Em memória de Joelmir (falecido em 2012), com quem trabalhei na Folha de S. Paulo, e homenageando Pelé, que vi inúmeras vezes jogar na Vila Belmiro, perto da minha casa em Santos, criei hoje a expressão “treino de placa”, enquanto corria 25 km, como parte da minha preparação para a Maratona de Nova York (06/11) e a de Curitiba (20/11).
A razão é que estava estreando um tênis com placa de carbono, o MetaSpeed Sky, da Asics (FOTO), e que representou meu primeiro treino de verdade com essa tecnologia. Até tinha feito umas corridinhas com modelo semelhante da Nike, mas não me adaptei, e deixei na reserva.
Não sei se foi o tênis, o tempo frio ou já estar treinando desde agosto para Nova York, mas o resultado dos 25 km de hoje me surpreendeu positivamente, daí ter voltado muito satisfeito com meu “treino de placa”. E decidi que farei todos os longões (lentos) e longos (rápidos), de sexta-feira, com o MetaSpeed Sky, assim como correrei em Nova York com ele e, duas semanas depois, em Curitiba.
Minha ida a NY foi viabilizada pela New Balance, na pessoa de Wilson Chan, que me cedeu uma inscrição na maratona patrocinada pela marca. Já a de Curitiba resolvi fazer para tentar entrar no RANKING 2022, uma vez que bati na trave no Rio. Até que estava bem treinado e o clima no dia foi ótimo (19 graus e garoa), mas uma síndrome de Periforme e não ter dormido na véspera acabaram inviabilizando um bom resultado. Vale ressaltar que não forçarei em Nova York, me guardando um pouco para a capital paranaense, em respeito aos meus 75 anos.
Voltando aos meus treinos, curiosamente às segundas faço uma sequência de tiros (de 500 ou 1.000 metros, descansando 1 minuto entre eles), usando também um tênis Asics, mas de 15 anos atrás, totalmente diferente dos modelos de placa, bem baixinho, quase sem amortecimento, o Gel DS Trainer (FOTO). Nas quartas, trote em torno de 1 hora, com um velho Adidas.
Por último, comecei também nesta semana a usar (nos longos e provavelmente nas maratonas) um energético da Herbalife (Liftoff), que pode ter sido outra ajuda de hoje… Saio com uma garrafinha de plástico vazia de refri, já com a dosagem do pó dentro, e, no terço final do longo, coloco água e bebo em seguida. Depois, no retorno para casa (treino em um parque 5 km distantes), compro uma água. É o que basta!