Quer bater recorde pessoal na meia ou na maratona? Sonha com um sub 3h ou um sub 1h30? Não liga para performance e gosta de divertir-se em uma corrida? A festa pensada inclui fantasias e fotos com personagens? Ou desafiar-se a trotar/caminhar por 21 km ou 42 km? Mas sempre sendo respeitado? Incluindo uma viagem ao exterior? Então, programe-se e venha para a Meia ou Maratona da Disney. Eventos que provam na prática tudo aquilo que dizem ser impossível na nossa São Silvestre. Incluir grupos totalmente heterogêneos sem deixar de lado o fator primordial: é uma corrida. Há espaço para todos.
Os números são muito positivos nas duas provas, com mais de 23 mil concluintes na meia e 20.674 nos 42 km. Não dá para dizer que o evento tem 44 mil corredores porque há os Patetas, como eu, que correm os dois dias, porém, em números separados por dia, sim. E tanto no sábado quanto no domingo, a organização destaca-se. São oito ondas de largada com um curral cada, sendo 5 minutos a diferença média entre elas. Tudo muito bem controlado. Não há jeitinho brasileiro. Fiscalização rígida.
Comparando as duas provas, a maratona é a melhor. Tanto na organização geral quanto no percurso, que passa por mais parques. As mudanças no trajeto deste ano, com a entrada no autódromo cheio de carros reais e dos desenhos, no estádio de beisebol lotado e com o narrador falando o nome e a cidade dos corredores, e na pista de atletismo (uma volta de 400 m) da ESPN foram sensacionais. Quem já participou do evento, diz que as alterações foram positivas, porém, que a prova ficou um pouco mais dura. Há várias subidas, mas nada que assuste, além de uma chegada com mais curvas dentro do Epcot.
Na meia-maratona, devido ao número maior de corredores, houve um afunilamento mais complicado no início e um acesso aos currais de largada mais demorado (são cerca de 2 quilômetros de caminhada do estacionamento/parada dos ônibus até o ponto de início das provas). No dia da maratona, tudo muito rápido. Em qualquer curral, há espaço para aquecer na lateral, já na autoestrada.
A hidratação é abundante, com isotônico primeiro e depois água em todos os postos. E põe abundante nisso. Porém, sempre em copos abertos e temperatura ambiente. Copos de papel, mais grossos, o que facilita a técnica do funil para beber. É bom estar preparado para isso. Inúmeros postos médicos com vaselina e um creme para relaxar a musculatura, além de banheiros químicos. Voluntários de monte todos solicitos e animados, bandas, DJs e caixas de som completam os atrativos. Sem deixar de lado, claro, os personagens da Disney para fotos.
Nos dois casos, a largada é no escuro, às 5h30 da manhã. Na meia, quem faz por volta de 1h40 pega o amanhecer. Antes disso, corre o tempo todo “de noite”. Há pontos mais escuros, porém, como o asfalto é um tapete, cria um ar especial. Os parques, inclusive, nesse período, com a iluminação, ficam ainda mais atraentes. A visão do castelo da Cinderela, todo iluminado, emociona até os corações mais duros! Na maratona, você corre no escuro e já bem claro. Com sol, como foi neste ano.
O amigo Ricardo Capriotti, do Grupo Bandeirantes, correu no sábado a meia e bateu o recorde pessoal. Neste domingo, fez o programa Fôlego ao vivo da largada, acompanhando todas as ondas. Ele conta que a organização funcionou perfeitamente e que após a passagem do último corredor, em cerca de 10 minutos, toda a estrutura foi desmontada e a autopista estava pronta para ser liberada. Para exemplificar como tudo vai funcionando perfeitamente.
O Desafio Pharmaton não poderia ter sido mais feliz ao escolher a Disney para o encerramento do segundo ano do evento, com 8 corredores e seus treinadores de oito assessorias paulistanas, além de integrantes da própria empresa e da agência de publicidade Open. O evento tem bem a “cara” do projeto, por misturar no mesmo ambiente corredores iniciantes, intermediários e avançados. Fica a dica. Quer provas para tempo ou para se divertir, venha para a meia e/ou maratona da Disney.
Fotos: Fernanda Paradizo
