Sem categoria André Savazoni 20 de julho de 2011 (10) (220)

Top 100 é top 100. Que essa ideia seja copiada por outras provas

A medalha top 100, banhada a ouro, distribuída nas quatro etapas da série de meias maratonas Asics Golden Four, foi a grande novidade das corridas de rua neste ano no Brasil.

É claro que a hidratação a cada três quilômetros, com água e isotônico, e a largada às 7 horas são outros benefícios, mas a medalha diferenciada foi uma grande sacada e espero que seja copiada por outras provas. O mais rapidamente possível.

Na top 100 não conta o sexo nem o tempo de chip. É a chegada. Entregue logo após o amador cruzar a linha de chegada. No pescoço. A elite, é claro, não entra na disputa. Há críticas porque fica mais difícil para as mulheres. No Rio, nenhuma ganhou. Em Belo Horizonte, foram quatro. Porém, lembre, continua a premiação das três melhores amadoras, que levam troféus, independentemente de serem top 100 ou não. Ou seja, há uma disputa bem legal para as mulheres.

A adoção da top 100 valoriza o treinamento. Premia quem é amador e divide a corrida com sua profissão, família… Muitas vezes sendo mais difícil arrumar o horário para encaixar a preparação no cotidiano do que o treino em si. E isso é legal demais. Tenho certeza que, ano a ano, a disputa ficará mais competitiva. Excelente.

As faixas etárias devem continuar tendo classificação (e troféus em algumas provas ou até premiação em dinheiro nas maiores). Nada mais justo. Isso não pode acabar. É uma outra forma de valorização. Mas a top 100 é top 100!

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10 Comments on “Top 100 é top 100. Que essa ideia seja copiada por outras provas

  1. André, realmente o TOP é parte de um reconhecimento muito importante a quem se desdobrar para treinar com grande disciplina. Dedicar 4 a 8 horas aos treinos semanais é muito complicado para quem trabalha, é marido, pai, filho, ou seja, desdobra-se para atuar em diversos papeis. Acho que a premiação para a faixa etária deve-se limitar aos troféus, amador não deve ser valorizado em dinheiro, vamos deixar o dinheiro para os profissionais. Amador deve correr por amor, não por dinheiro. TOP 100 para sempre!

  2. Gostaria de tecer um comentário. Não há dúvidas de que top 100 é top 100, seu post está perfeito. Mas fiquei pensando, será que logística ente é muito difícil fazer-se medalhas diferenciadas por tempo como acontece na COMRADES? Medalha de participação para os acima de 2hs, bronze para 1’45 – 2hs, prata para os 1’30-1’45 e ouro para os under 1’30. Eu digo isso pois tem gente que nunca vai correr uma meia pra 1’29 como você e muitas vezes permanecer nesse limbo do 1’45-1’50 pode ser desestimulante.

    De qualquer forma parabéns pelo seu texto e pela performance.

    abs

  3. A Maratona de Curitiba depois de muitos anos muito bem organizada à cargo da Prefeitura agora foi vendida para a Latin Sports. Primeira coisa que fizeram: acabaram com a premiação em dinheiro nas faixas etárias. Aliás, acabaram até com as medalhas nas faixas etárias. Segunda coisa que fizeram: reduziram a premiação para a elite: R$ 4.000,00. Ah.. e tb subiram o preço da inscrição. Agora as provas são voltadas para maraturistas festivos e quem leva à sério a corrida que se dane.

  4. Concordo!! Top 100 é um grande estimulo ao amador sério. O atleta que não leva a corrida por profissão pois não teve oportunidade para isto. Mas leva no coração e se desdobra no dia a dia para ter uma grande perfomance! Excelente iniciativa da Asics!

  5. Julio Cesar, tem toda razão quanto à maratona de Curitiba. Estava sabendo dessa redução da premiação e do corte da parte financeira das categorias. Corri no ano passado e foi uma prova muito boa em todos os sentidos. Acredito que, agora, vai cair o número de inscritos, infelizmente. Um passo dado para trás! Abraço

  6. Matheus, essa premiação é muito legal mesmo, com medalhas diferenciadas. A prova de revezamento Maresias-Bertioga tem essa classificação. É uma sugestão boa e que vale ser analisada pelos organizadores, com certeza. Abraço

  7. O Julio Cesar continua com esse maniqueísmo patético e ridículo entre os “corredores de verdade” e os “maraturistas”, como se estes fossem os responsáveis por medidas como essas. Sim, a premiação por categoria deve continuar existindo, é uma causa mais do que justa. Mas para ele a culpa é da grande massa de corredores iniciantes, ou que não pensam em tempo ou em competir para ganhar algum prêmiom (algumas não concorrem AINDA, mas poderão fazê-lo mais para frente)… para variar, uma posição correta, mas que perde a razão por ser exposta de forma totalmente idiota e tosca.

  8. Verdade, Nishi, a redução no número (valores) da premiação ou o corte das categorias não tem nada a ver com os inscritos ou com o nível técnico da prova. inclusive, serve de atrativos para os amadores competitivos e eleva a competição na prova. por isso, foi um passo para trás dado em Curitiba com essa redução nas premiações. uma pena. abraço

  9. André parabéns pelo Top100!!! Porém nunca devemos esquecer dos últimos que muitas vezes dão um exemplo grande de superação. Em todas as corridas faço questão de incentivar a galera do fundão que mostram que correr é antes de tudo confraternização, participação e superação. Parabéns aos Top100 e os Down100 rsrsrsrs

  10. Tem razão Alex, esse pessoal do fundão que mostra uma superação louvável merece sempre ser elogiado, mas o que quis dizer no texto é que a premiação dos top 100 ou algo similar, motivam ainda mais as provas, os amadores competitivos e, também, dá um ânimo a mais para quem está próximo do tempo a baixá-lo para as provas seguintes. Ou seja, vale para todos, nem que seja como motivo de aprimorar o treinamento, o que já é muito válido. Abraço

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