Nos últimos tempos ocorreu uma supervalorização dos kits nas corridas brasileiras, de certa forma uma maneira de justificar as taxas de inscrição cada vez mais salgadas. As características da prova em si ficam em segundo plano e toda a ênfase da comunicação vai na linha “inscreva-se e ganhe”, na verdade, pague para receber os brindes.

Mas nem sempre foi assim, ou melhor, era bem diferente há 20 anos, em que os anúncios dos eventos falavam da beleza do percurso ou de sua dificuldade, da estrutura oferecida aos participantes, sobre a premiação em dinheiro e troféus, enfim, apelos para atrair gente que gostava muito de correr e de conseguir bons resultados.

No BLOG DO EDITOR desta terça, você vai conhecer provas sensacionais, mesmo que simples, como a Meia de Campinas, no distrito de Joaquim Egídeo, a Volta ao Cristo em Poços de Caldas, a Super de 50 km em Rio Grande, sem contar as da Corpore, na capital paulista, e a São Silvestre de 2002, que chegava ao recorde de 13 mil participantes.