O BLOG DO EDITOR desta terça aborda apenas a revista de setembro de 2002. Nessa edição é publicada uma matéria sobre como o assinante João Carlos Arruda, de Santos, sem querer constatou que as listagens da Maratona de SP tinham sido enxertadas de “fantasmas”. Ele documentou tudo, comparando com o vídeo completo das chegadas, em que 1/3 dos concluintes divulgados não existiam. O objetivo dessa atitude era reforçar a divulgação que a maratona paulistana era a maior do Brasil.

O pior é que essa prática tinha acontecido nos anos anteriores também, conforme apuração de João Carlos, e envolvendo até a organizadora anterior a Yescom, ou seja, a Koch Tavares! Depois da denúncia divulgada pela CR, os resultados começaram a ser mais honestos, mas continua a prática de provas anunciarem números fantasiosos ou exagerados, sem contar as que escondem ou dificultam o acesso a eles.

Ainda nessa edição, o surgimento das caminhadas juntas com as corridas, para uma maior arrecadação nas inscrições, com as pessoas participando com número de peito e até chip. E recebendo as mesmas camisetas e por vezes medalhas iguais às dos corredores. Também os comentários do editor sobre a medida esdrúxula de 42.195 m, imposta pela IAAF há 100 anos, sem qualquer justificativa, e a defesa da volta da distância original – 40 km!