No BLOG DO EDITOR desta sexta, Tomaz Lourenço faz a leitura comentada das edições de julho e agosto de 2002. Nesta última, o editorial traz uma proposta ousada: para que a maratona paulistana passasse a ser na distância de 30 km, de forma a que mais gente tivesse prazer em dela participar. A motivação da CR era no sentido de se acabar com o visual pouco esportivo dessa prova, em que 1/3 dos participantes se arrastava/andava no terço final dos 42 km. A organizadora Yescom nem tomou conhecimento e muitos foram as cartas de repúdio a essa ideia.

Se não bastasse essa realidade, a MSP mostrou queda de participação, enquanto as maratonas de revezamento se multiplicavam no Brasil, com número crescente de equipes, confirmando que a maioria não estava interessada em enfrentar os 42 km. Mas o pior estava por vir, quando a Contra-Relógio recebe denúncia que as listagens daquele evento estavam infladas de corredores “fantasmas”.