O grande destaque da São Silvestre de 2001 foi a vitória de Zeferina Baldaia, a terceira brasileira a conseguir esse feito, depois de Carmem de Oliveira em 1995 e Roseli Machado no ano seguinte. Mas a 10ª colocada, Marizete Rezende, achou pouco os 15 km na capital e seguiu com seu companheiro Diamantino dos Santos para Brodowski, a terra de Portinari, no interior paulista, para correr os 10 km da SS local. Venceu e ganhou uma moto.

Mais precavido foi o campeão da 52ª São Silvestre caipira, Adalberto Garcia, que abdicou de chegar entre os primeiros na Avenida Paulista, mas com poucas chances de pódio, para receber um carro em Brodowski, aliás o mesmo prêmio dado ao melhor brasileiro pela nossa prova mais importante.

A São Silvestre tem sido a principal corrida brasileira há muitos anos e apresentou um crescimento gradativo desde os anos 90, quando surgiu a CR. Apenas em 2001 ela teve uma pequena queda, com 12,1 mil concluintes, contra 12,9 mil na edição anterior. Dessa forma, a Maratona Pão de Açúcar de Revezamento, que crescia em ritmo forte e tinha alcançado 13 mil participantes em setembro de 2001, tornou-se a maior prova do país.

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