A leitura comentada que o editor Tomaz Lourenço está fazendo das edições nos primeiros anos da CR aborda os meses de janeiro e fevereiro de 1999. O recorde mundial obtido por Ronaldo da Costa na Maratona de Berlim 98, com 2:06:05, continuava repercutindo. Como foi o caso de matéria publicada pela Runners World, colocando em suspeita como o brasileiro teria conseguido tal marca e apelando para argumentações falhas. De certa forma, tratava-se de inveja, na medida em que nenhum norte-americano figurava entre os 100 melhores maratonistas do mundo (em 98), enquanto o Brasil tinha emplacado 6 (Ronaldo, André Ramos, Vanderlei Cordeiro, Eder Fialho, Luiz Antonio e Osmiro Souza).

Também a hidratação feita por Ronaldo em seus treinos e na própria maratona (antes da largada e durante) foi motivo de avaliações, pelo aparente excesso de isotônicos e de gel de carboidrato. E ainda mais polêmico foi o grande destaque dado ao “repositor energético” Endurox, que continua à venda, como um auxílio fundamental na desgastante preparação a que o atleta se submeteu, a ponto de não mais ter conseguido outro grande resultado, depois de Berlim.

Tudo isso e muito mais no BLOG DO EDITOR desta terça, dia 24 de agosto.