Na edição de fevereiro 98, a vitória relativamente inesperada de Iser Bem na São Silvestre, superando o bicampeão Paul Tergat bem próximo da chegada, na Avenida Paulista. E a preocupação dele nem era com o queniano, mas sim a chegar na frente de Vanderlei Cordeiro e assim garantir o carro zero quilômetro. Como 1ª brasileira na prova, Viviany Anderson também levou o seu, o 4º do ano, depois de ganhar o primeiro na Maratona de Brasília, outro na de São Paulo e mais um na Meia do Rio.
Uma curiosidade da SS 97 foi a vitória da equatoriana Martha Tenório, exatamente 10 anos depois de ela ter vencido a última edição noturna da prova paulistana. Concluíram oficialmente 7.550 homens e 662 mulheres naquele ano.
A revista faz uma crítica dura a uma prova da prefeitura de Barueri, uma corrida “à moda antiga”, cheia de erros, mas com boa premiação em dinheiro para elite, veteranos, pessoal da cidade e até crianças. O editor até que tentou ajudar no dia, para que não houvesse filas antes da chegada, mas não foi ouvido e até rechaçado, daí o título da cobertura – “Em Barueri, arrogância e desorganização”.
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