Notícias André Savazoni 28 de dezembro de 2012 (5) (173)

Com elite sem “estrelas”, São Silvestre tem equilíbrio no duelo Brasil x África

A São Silvestre deste ano não conta com qualquer atleta da elite internacional, diferentemente de anos anteriores, o que amplia o equilíbrio na disputa. O grupo de estrangeiros é formado pelos africanos que competem normalmente no país. Do lado brasileiro, os nomes de mais destaque – Marilson Gomes dos Santos, Franck Caldeira e Adriana Aparecida da Silva – também estão fora da corrida.

No masculino, a última vitória brasileira foi em 2010, com o tricampeonato de Marilson. Já entre as mulheres, Lucélia Peres venceu em 2006. A principal aposta neste ano é Giovani dos Santos, vencedor da Volta da Pampulha e 14º colocado no Mundial de Meia-Maratona da Bulgária. Paulo Roberto de Almeida Paula, oitavo colocado em Londres e segundo maratonista brasileiro do momento, também está previsto na prova.

Outros nomes são Damião Ancelmo de Souza, Giomar Pereira da Silva, José Márcio Leão da Silva, Gilmar Lopes e Rafael Santos de Novais. No lado das mulheres, as candidatas ao pódio são Sueli Pereira da Silva, Marily dos Santos e Roselaine de Sousa Silva, entre outras.

A legião estrangeira tem 11 atletas no masculino e sete no feminino, a maioria do Quênia, Etiópia, Tanzânia e Marrocos. Os quenianos favoritos são Mark Korir, Stanley Koech e Joseph Aperumoi, além do etíope Belete Terefe e do tanzaniano Alphonse Simbu. Entre as mulheres, as quenianas Rumokol Chepkanan, Nancy Kipron e Maurine Kipchumba despontam como principais candidatas à vitória, ao lado das tanzanianas Jackline Sakilu e Anastazia Ghamaa e da etíope Fekede Almaz Negede.

Neste ano, pela primeira vez, a São Silvestre terá largada pela manhã (às 9h para o geral), novamente com chegada na Avenida Paulista, diante do prédio da Fundação Cásper Líbero.

CONTRA-RELÓGIO – A entrega dos kits prossegue neste sábado (dia 29), das 9h às 19h, e  no domingo (dia 30), das 9h às 16h, no Ginásio Estadual Geraldo José de Almeida (Ibirapuera), na Rua Manoel da Nóbrega, 1.361. A Contra-Relógio estará presente nos três dias em seu estande, com promoção de assinaturas e venda da edição de dezembro, que traz junto o Calendário Asics-CR 2013. Quem assinar/renovar ou já for assinante da revista, terá 40% de desconto na compra de tênis da Spira – a marca também estará com um estande ao lado do da CR.

No primeiro dia, nesta sexta-feira (28),  muitos corredores reclamaram das longas e demoradas filas. Houve relatos de pessoas que ficaram mais de 2 horas para retirar o kit. A expectativa é de que tenha mais agilidade no final de semana.

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5 Comments on “Com elite sem “estrelas”, São Silvestre tem equilíbrio no duelo Brasil x África

  1. É uma afronta chamar de INTERNACIONAL…. tá na cara que os fornecedores internos de estrangeiros já se tornaram oficiais há mais de uma década …os atletas africanos veem todos de Taubaté e de Santa Barbara no Paraná. Será que ninguém percebeu? Um ano ou outro trazem uma russa ou alguma corredora do leste europeu… e só.. Todos os africanos que irão correr a São Silvestre já são até figurinhas carimbadas que correm provas pelo pais inteiro. ATé quando…. eu tenho que entender que isso é INTERNACIONAL ?

  2. Legal é o minardi, que nunca engoliu a vitória do João dá Mata, contratar dois quenianos para sua equipe tentar um pódio.

  3. Boa Vicente. Falou e disse.
    Agora quanto à sua pergunta eles não só perceberam como tem plena noção disso. Só que não dá pra ficar divulgando isso acerca da “maior corrida de rua do Brasil” não é mesmo.
    Afinal como ficaria a emissora “nave mãe” sem poder incluir em seus noticiários mais um capítulo da “ferrenha” batalha entre Brasil x Quênia (ou Africa), usado inclusive pela CR no título deste post?

  4. Vicent, mesmo com africanos nível B o melhor brasileiro só consegue chegar em quarto, e a melhor mulher em sexto. E aí ?

  5. Oi Julio,
    Com todo respeito a sua opinião e aos corredores da Elite nesta prova, o field deste ano estava bem fraco. Nem os melhores brasileiros estavam lá, e dos que correram, esta não era uma prova alvo.
    Só pra comparar, ano passado tinha Martin Lel e Tariku Bekele no masculino. Nos outros anos sempre tivemos Marilson, Frank… e este ano? Alguém que participa de competições internacionais de verdade, fora do país?
    Acho que o ponto do Vicent é que a organização não consegue mais atrair os tops, nem os brasileiros, este é o fato.

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