20 de setembro de 2024

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Blog do Corredor André Savazoni 25 de julho de 2012 (5) (141)

Uma nova “experimentação”. Agora, nos 21 km

No domingo, na etapa do Rio da Golden Four Asics, mais um capítulo na série “Experimentações do André”. Ao contrário do companheiro de blog Danilo Balu, com quem as histórias sempre acontecem com um “amigo”, eu sou minha própria cobaia! Após três provas seguidas de 10 km, será a vez de correr 21 km sem relógio ou GPS, apenas na sensação. No modo “old school”. Literalmente, sentindo o corpo. Mas isso não quer dizer correr fraco, sempre é preciso um objetivo.

Não vou para recorde pessoal (1:26:35). A meta é a Asics São Paulo, daqui a uma semana. Depois, terei ainda mais duas meias para tentar baixar o tempo. A de Buenos Aires dia 9 de setembro (um mês antes da meta do semestre e agora do ano, o sub 3h na Maratona de Buenos Aires) e a Asics de Brasília, em novembro. Mas, no Rio, pela programação do meu técnico, o Marcos Paulo Reis, é para terminar na média de 4:30 por km, um ritmo confortável pelo que venho treinando. Sábado passado fiz uma meia em treino para 1:32:31, ou seja, mais forte do que o previsto. E sobrando.

Sem relógio (vou tentar nem olhar nas marcações de tempo da prova), a intenção é a mesma dos 10 km. Pernas e pulmão sobrando dentro do ritmo planejado. A estratégia é bem simples: correr quando estiver bem, segurar se cansar um pouco, mas sempre tomando o cuidado para não ir com tudo. O limite é o 4:30 por km, não posso terminar acima disso, claro. Mas, também, não seria ideal fazer muito abaixo… mesmo que seja o dia… Nos 10 km, por exemplo, fiz 39:37, 40:29 e 39:45. Vamos ver o que ocorre na meia-maratona. Futuramente, a experimentação partirá para os 42 km… mas isso ainda tem tempo.

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5 Comments on “Uma nova “experimentação”. Agora, nos 21 km

  1. Oi André,

    Muito legal suas experiências. Acredito que desta forma conhecemos melhor o corpo e memorizamos ritmos. Para aplicarmos nas provas.
    Também estarei presente na Meia da Asics em São Paulo, minha primeira meia-maratona após a lesão.

    Um grande abraço e bons treinos!

    —————————–

    Que legal, Daniela. Dará tudo certo em São Paulo. A lesão já é passado.
    Abraço
    André

  2. Acho isso legal. Estou adotando nas últimas corridas. Mas no meu caso vou de GPS, mas sem os alertas. E tento não olhar para o relógio. Tem dado certo. Vez ou outra, escapa uma olhadinha haha, estou aprimorando essa parte. No geral, porém, vem funcionando bem. Estou fazendo os ritmos cada vez mais constantes e iguais. Ainda falta ser rápido. Gosto de correr com o gps para ter registrado no site depois.

  3. Legal, André. Isso é pra quem já tem bastante rodagem, pra quem se conhece bem.
    Vc busca estes experimentos visando correr sem GPS para sempre?
    Eu sinto que as vezes o GPS me freia, me deixa muito preocupado com ritmo, acaba estabelecendo números na cabeça, e a sensação acaba sendo deixada de lado.
    Estarei na Meia de Buenos Aires também.
    Abraço,
    Felipe
    ——————————————
    Sim, Felipe
    Um cronômetro, com laps, em provas com alvo, acho que irá ajudar. Agora, o GPS, tenho usado cada vez menos em corridas.
    Concordo com o que disse sobre o “freio”, já escrevi sobre isso no blog. Estamos bem e, por medo de quebrar vendo o GPS, não nos soltamos.
    O Tomaz Lourenço, que tem experiência demais em corridas, conhecendo-as como poucos, já comentou várias vezes, inclusive no podcast, história de corredores com o frequencímetro e que se seguram, mesmo estando sobrando demais.
    Opa, nos encontraremos na Argentina então.

    Abraço
    André

  4. Não uso gps, apenas um cronômetro com 30 voltas. Ontem fiz um treino bem legal, um regressivo de 8’km começando com 5’15” e baixando 10 segundos a cada km, fechando o último em 4 em 4’05”. Acertei quase todas as passagens, e ainda tinha subidas e descidas que eu tinha que compensar fazendo mais ou menso força. Gostei do treino, deixa a sensação de que podemos dominar e controlar nosso ritmo de corrida.

  5. Só não vale seguir o “pace maker” da prova!! Um detalhe sobre o comentário do Felipe Arakawa, que treina no mesmo grupo que eu. Se o GPS o segura, fico imaginando a que ritmo ele correria sem o relógio. O homem voa!

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