1 de outubro de 2024

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Notícias André Savazoni 30 de setembro de 2020 (0) (80)

Eventos de massa retornam à Nova Zelândia com a Rotorua Marathon

Em um dia para animar a comunidade de corrida da Nova Zelândia e oferecer um olhar de esperança para todo o mundo, a edição de 2020 da Rotorua Marathon, uma das primeiras corridas de rua com participação em massa do mundo desde o início da pandemia do Covid-19, foi realizada no último sábado (dia 26).

A corrida, que deveria ter ocorrido originalmente no dia 2 de maio, atraiu cerca de 2 mil participantes divididos entre 42,2 km, meia maratona, 10 km e 5,5 km.

No sábado, o vencedor masculino foi Michael Voss, que registrou o tempo de 2:31:14, e a feminina, Alice Mason, 2:50:45.

No entanto, apesar dos tempos alto (o percurso é bem complicado), o simbolismo de centenas de pessoas se reunindo para competir em uma corrida de rua não deve ser subestimado e, esperançosamente, dará início a um período em que eventos semelhantes são possíveis, não apenas na Nova Zelândia, mas em todo o mundo.

Desde o início da pandemia, dezenas de maratonas foram canceladas e adiadas por motivos de saúde e segurança.

A Nova Zelândia tem sido amplamente elogiada pelo excelente tratamento da pandemia, com baixas taxas de mortalidade e de infecção. Passou por mais de 100 dias sem transmissão comunitária.

Por várias semanas, o evento foi cercado de dúvidas. Mas a decisão do governo de suspender as restrições a pouco menos de duas semanas do dia da corrida deu a luz verde necessária à 56ª edição da Rotorua Marathon.

Com as restrições em torno de Auckland ainda em vigor, os corredores dessa região não puderam participar do evento, o que naturalmente impactou no número total de inscritos, pois trata-se da maior e principal cidade do país.

“Este é sempre um grande evento para a comunidade de corrida da Nova Zelândia, que assumiu uma importância ainda maior este ano por causa da falta de corridas. Esperamos que, ao organizar a prova, tenhamos mostrado ser possível o retorno e esperamos que corridas semelhantes se tornem mais uma vez comuns não somente na Nova Zelândia, mas também em todo o mundo”, disse Pete Pfitzinger, presidente da Federação de Atletismo da Nova Zelândia.

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