Mesmo com grande quantidade de provas de 21 km realizadas atualmente no país, parece que o corredor brasileiro não abre mão de participar da Meia de Buenos Aires. Como acontece já há vários anos, a edição de 2013, realizada no dia 8 de setembro, ficou mais uma vez pintada de verde e amarelo. Foram cerca de 3 mil brasileiros entre os 17 mil inscritos!
Mesmo sendo considerada como uma das melhores opções no exterior para a obtenção de bons resultados, pelo seu percurso quase todo plano e temperatura agradável, e para fazer turismo, pelo custo relativamente baixo da viagem, a prova portenha continua mostrando algumas falhas de organização
Pela primera vez a Expo – e a retirada do kit – foi realizada no prédio La Rural, situado no coração do bairro de Palermo, local de fácil acesso a partir das principais zonas hoteleiras da capital argentina, com várias possibilidades de transporte. No dia de abertura da feira, na quinta, houve grandes filas e demoras excessivas. Também eram poucas as opções de estandes, com destaque apenas para o da marca patrocinadora, a Adidas. O ponto alto entre as ações realizadas por lá foi a possibilidade de personalizar a camiseta com uma legenda, o que tem sido realizado já há vários, sempre agradando aos participantes.
CHUVA NA VÉSPERA. Quem resolveu retirar o kit no sábado acabou pegando a Expo mais vazia. No entanto, teve que enfrentar uma forte chuva, que se estendeu até a madrugada do domingo. Muitos pensavam que a prova seria debaixo de chuva, mas ela parou de cair e todos puderam desfrutar dos 21 km pela cidade em pleno sol e com uma temperatura agradável.
O percurso sofreu algumas pequenas modificacões em relação ao ano anterior, para melhor. O trajeto não apresenta muitas dificuldades e tem algumas subidas, mas suaves nos km 5, 14 e 17. O grande atrativo do percurso é que ele passa por vários pontos turísticos de Buenos Aires, como Palermo, Museu das Belas Artes, Recoleta, rua Corrientes, Plaza de Mayo, Cabildo, Obelisco, Av. 9 de Julho e o majestoso Teatro Colon. Mesmo com recorde de inscritos, o percurso suportou bem os 17 mil corredores ao longo do trajeto.
Os quenianos presentes não tiveram problemas para dominar a prova desde o início. Kiplimo Kimutai e Nicholas Kamakya se distanciaram desde o início da corrida e fizeram uma disputa à parte pela primeira e segunda colocações. Kimutai venceu em 1:02:57, seguido de Kamakya (1:03:42). O brasileiro Oyeni da Silva Medeiros foi o terceiro colocado, com 1:06:24.
No feminino, a queniana Alice Chenlagat comandou a prova desde a largada. A brasileira Adriana Aparecida da Silva ficou na segunda colocação, com 1:14:05, mas teve que lutar duro para superar nos metros finais a argentina Rosa Godoy, que terminou em 1:14:25.