Notícias Tênis e Acessórios André Savazoni 11 de junho de 2012 (36) (266)

Correr com tênis mais baixos e bem leves. A minha experiência é extremamente positiva

Na Contra-Relógio de junho há uma matéria que recomendo a leitura feita pelo Sérgio Rocha sobre a importância da adaptação para correr com tênis mais baixos/leves e até com os chamados minimalistas (ou que tenham elementos minimalistas). Há atualmente informações desencontradas nesse assunto e no texto você ficará sabendo exatamente o que um tênis precisa ter obrigatoriamente para ser considerado minimalista e que os modelos de performance não são minimalistas, como muitos afirmam erroneamente. Há grandes diferenças. Agora, minha experiência na corrida com tênis mais baixos e leves é extremamente positiva. Hoje faço qualquer tipo de treino ou corridas com eles.

Minha adaptação foi mais “forçada” do que a ideal. Na reta final da preparação para a Maratona de Porto Alegre no ano passado, surgiu uma dor no joelho, diagnosticada depois, por ressonância magnética, como a fase inicial de uma condromalácia, para citar o nome “popular”. Porém,  grau 1, o que aparece na maioria das pessoas que pratica alguma atividade física com mais de 35 anos segundo muitos médicos… Então, tanto o Sérgio quanto o Vicent Sobrinho falaram da possibilidade de correr com tênis mais baixos, sugerindo o KSwiss K-Ona (foto ao lado), que o Vicent já havia usado na Maratona do Rio de 2010. Fiz alguns treinos com ele e fui para a prova. A panturrilha doeu bastante depois (falta da transição correta, já esperada), mas nada do joelho apitar. Nem durante nem depois.

Hoje, após 12 meses, só corro com tênis baixos. Foi um caminho sem volta. Fiz a transição nos treinamentos. As quatro maratonas (duas de Porto Alegre, uma em Boston e outra em Punta del Este comprovam o sucesso da empreitada).

Tenho modelos de diferentes marcas – Mizuno, Saucony (o Fastwitch verde, abaixo), Nike, K-Swiss, Skechers (Go Run, o azul na foto) e Asics –, mas o que melhor me adaptei foi o Adios, da Adidas (foto ao lado) – será que é por que foi usado nos dois últimos recordes mundiais dos 42 km? Brincadeiras a parte, tenho meus três recordes pessoais com o Adios (1:26:35 nos 21 km, 39:37 nos 10 km e 3:04:45 nos 42 km). Bem leve e baixinho. Estreito, é verdade, mas deixo o cadarço mais solto e pronto. Porém, reafirmo, modelos bons não faltam. Em todas as marcas. Pessoalmente, só considero importante não ter tênis de uma só marca, o que ocorre com muitos corredores…

Não acredito também (principalmente pelo que já li e testei sobre tênis) na tese de que para peso corporal X, tênis X, altura X, tênis X, e assim por diante. Não há nada que prove essa relação. Nem as marcas falam sobre isso. O importante é como você está adaptado. O que não dá é correr um dia com um modelo cheio de amortecimento e, no treino seguinte, calçar um baixinho e fazer 20 km. Vai ficar com dores fortes e correrá sério risco de sofrer uma lesão. Esse procedimento vale também para quem está completamente adaptado aos tênis de performance (como eu) e vai partir para um minimalista puro. Paciência é a palavra-chave.

Sinceramente, já conversei com vários corredores que fizeram a mesma transição. Para todos, foi um caminho sem volta. Hoje, ocorre exatamente o contrário comigo do que a maioria pensa: se eu correr com um modelo com muito amortecimento, nem que seja por “apenas” 10 km, meu joelho doi. Nem arrisco mais.

Toda a preparação para a Maratona de Buenos Aires, dia 7 de outubro – treinamento por sinal que começa nesta segunda-feira, após uma semana de folga total, descanso puro, com zero quilômetro rodado – será com os tênis “baixinhos”. Na Argentina, vou de novo com o Adios (é melhor não mexer em time que está ganhando…) Mas na preparação, haverá a mescla já citada. Mas tem de ser leve e baixinho!

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36 Comments on “Correr com tênis mais baixos e bem leves. A minha experiência é extremamente positiva

  1. Caramba André, acho q estou passando pela mesma situação, mas não tinha me tocado até agora. Eu sempre usei o Nimbus, e me dava muito bem com ele, mas de um tempo pra cá comecei a revezar com tênis mais baixos como o DS-Racer e o Adizero Adios. Agora, parece que toda vez q eu treino com o Nimbus, tenho dor no joelho… Eu ainda não tenho certeza disso, pois sempre achei que o Nimbus, por ser mais estruturado, me protegeria mais. Sei lá, pode ser também o aumento de volume na planilha, mas na dúvida, vou parar de usar o Nimbus e ver o que acontece. Abçs

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    Então, Paulo, comigo aconteceu isso. Faça um teste, é bem provável. Tenho também um DS-Racer, mas corro menos com ele.

    Abraço
    André

  2. Se não for pedir muito, poderias listar o nome de um (ou mais) tênis baixos de cada marca? Faz um tempo que quero começar a transição, mas ainda não tive coragem nem dinheiro.

  3. Eu já gosto de treinar com tenis mais pesados e altos. E deixar para o dia “D” ou seja o dia da competição para saborear os leves e baixos tenis. Que os chamo carinhosamente de “asas”. Esse estilo de reservar o tenis leve e na maioria das vezes o “preferido! para o dia da corrida me dá mais confiança já na hora que acordo e calço. Ai… é olhar para frente e pernas prá que te quero! Tenis baixo eu gosto para competir!

  4. Também sigo a sua linha de pensamento, Vicent, deixo o tênis levinho para algumas provas. É aquele negócio, em time que está ganhando não se mexe,até hoje nunca tive qualuqer contusão significativa, mas de todo modo não gosto dos mais pesados Nimbus, Vomero, Creation…curto mais os tênis num meio termo.

  5. Vicente e Breno, também ia na mesma linha. Treinava de Nimbus e corria de Ds-racer nas provas. Com o tempo, passei o Ds-racer para os tempo runs… depois para “pista” também. Agora, só faço os longos com o Nimbus e toda vez estou sentindo dor no joelho. Por isso a duvida, se é o tenis ou o volume que está me machucando. Pela dica do André, pode ser o tenis mesmo, então vou aposentar de vez o Nimbus e ver o que acontece.

  6. Comigo acontece exatamente a mesma coisa, trocando o nimbus pelo comer e a condromalácia pela fascite plantar. Agora, só minimalista!

  7. Paulo, Vicent e Breno

    Então, para eu ter segurança, no caso da maratona, que tem sido sempre minha prova alvo, eu faço meus longões com o mesmo tênis que correrei a prova. E preciso correr ao menos três dos longos, obrigatoriamente o com mais de 30 km, com o tênis que usarei na prova. Assim, uso os mais baixos e leves para tudo. Dessa forma, sei exatamente como minha perna irá se comportar no dia, rs. No caso de meias e 10 km, daí, realmente, até dá para fazer essa mescla, mas nos 42 km, para mim, não funciona.

    Abraço
    André

  8. Oi André. Comigo acontece algo parecido (e curioso) em relação à dor no joelho. Apesar de ser adepto da corrida descalço/quase descalço (corri a última maratona de Porto Alegre de Five Fingers, sem qualquer dor ou desconforto em 3:59), todas vezes que tentei treinar tênis com mais amortecimento (que no meu caso são os leves/baixinhos que você usa) senti dores no joelho antes de chegar aos 5Km; isto aconteceu com tênis Mizuno Musha, Mizuno Universe e Saucony A4.
    Abraço!

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    Então, Edenilson, acredito que seja a mesma reação que ocorre comigo, mas seu nível é de tênis mais baixos. Ou quase nada, rs.

    Abraço
    André

  9. Sou da opinião do amigo Vicent Sobrinho. Tenho tido facilidade para usar qualquer tipo de “pisante”. Assim tenho deixado para os treinos longos os bolachões, aqueles tênis mais pesados e “cheios de tecnologia”. Nos treinos de tiro e intervalados tenho usado os tênis de performance, os mesmos que uso nas provas. Abcs!

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    Para mim, Leo, só funciona na maratona usando o tênis que fiz os longões. Dessa forma, como só uso baixos, nem tenho mais tênis com mais amortecimento.

    Abraço
    André

  10. Eu particularmente acho que misturar tênis pesados com reduzidos (terminologia mais correta usada pela Barefoot Runners Society) mais perigoso que usar só os pesados.

    A passada dos tênis com “amortecimento” (ha-ha!) é feita com o calcanhar. O “amortecimento” é menor nos tênis reduzidos, mas o corredor ainda vai manter a biomecânica da corrida de calcanhar.

    Portanto, se quiser usar tênis leves, reduzidos, aprenda primeiro a correr com a parte anterior do pé, como a grande maioria dos vencedores das provas de longa e curta distância. E, por incrível que pareça, a melhor e mais rápida maneira de aprender essa técnica é aprender a correr descalço.

    “Aqueles que indicam o uso de [tênis minimalista] como um ‘calçado de transição’ trocaram tudo; você deve correr descalço como uma transição para usar [calçado minimalista]!” Barefoot Ken Bob Saxton

  11. Discordo um pouco, Erik. Acho que a técnica correta não tem tanta relação com o tipo de tênis. Entendo que com os minimalistas ou tênis de performance é quase que uma obrigação correr com a técnica correta – pouso com a parte anterior do pé.

    Porém, mesmo correndo com tênis mais estruturados sempre tento me atentar à boa técnica. Não acho que corro diferente quando estou com o tênis levinho, a diferença é mais pela sensação e a leveza do pisante.

    Abs

  12. André, você sente diferença daquela parte “duomax” na sola do Ds-racer? Sempre gostei do DS, mas ultimamente tenho sentido dor no arco do pé logo após correr com o DS. ACHO que pode ser essa parte mais dura do solado, que dizem dar suporte aos pronadores. Os vendedores dizem que ela “não faz diferença”, caso você não seja pronador, mas não sei, estou em dúvida se invisto novamente em um DS-racer.

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    É algo pessoal, mas não me adaptei ao tênis.

    Abraço
    André

  13. Eu quero salientar que eu utilizo tênis altos em 85% dos treinos que são realizados em grama ou terrenos diferentes do asfalto. Fujo sempre que posso do asfalto. E uso os tênis baixos uma unica vez na semana e reservo-o para o dia da corrida. Isso porque não faço trabalhos de tiros. Esse método é muito pessoal, porque funciona muito mais como psicologia na competição. 🙂

  14. Quando usava tênis mais pesados e altos tive tendinite patelar. Agora só uso tênis baixos. Atualmente Saucony Kinvara pra treinos e Adios 2 pra competições.

  15. Breno,

    Discordo de você quando você diz que “com os minimalistas ou tênis de performance é quase que uma obrigação correr com a técnica correta – pouso com a parte anterior do pé”

    Veja este vídeo por exemplo:

    http://www.youtube.com/watch?v=VHYARwQuht4&list=UUL5x4Jl-0gEIkRkOzg-1rGA&index=5&feature=plcp

    Mesmo com Vibram a pessoa pousa com o calcanhar.

    Concordo com o Erik (e com o Ken Bob): quer aprender a correr, corra descalço.

  16. E aí André, bom relato, tbm estou nessa adaptação, faz um ano e meio que comecei a usar tênis mais baixos. Dores na panturrilha foram comuns nesse processo. Hoje tbm n consigo usar mais tênis altos.
    Mas acho que tem mto a ver com o peso do atleta, não deve ser nada prazeroso um corredor mais pesado usar tênis performance.
    Como tenho 59kg para meus enormes 1.68, he he he, isso facilita mto.
    Treino com tênis baixos e corro com meu tênis especial “laranja” que já me deu sorte, pois peguei pódio na sua estreia no circuito caixa CG.

    Abraços,
    corridaderuams.blogspot.com.br

  17. André: concordo integralmente com tuas observações. Depois que passei a utilizar os treinos de perfil baixo e leves senti-me muito melhor. Também faço o esquema de rodízio entre marcas. Meus preferidos: Adidas Adizero Pro/Adios, Asics Gel Hyperspeed 4/5,Saucony Grid Type A4.

    Reforço que tênis com essas características quase que nos obrigam a apoiar primeiro o antepé, fazendo uma corrida mais natural e com muito menor risco de lesões.

  18. Uma correção: com esses tênis é muito mais fácil apoiar primeiro o antepé. Vai fazer isso com um Nimbus ou com um Vomerão. Faz, mas não é fácil.

  19. Já me questionei quando eu expressava: “forma correta de se correr”.

    Resumidamente (sic), correr é deslocar-se ou mover-se rapidamente.
    Baseado nisso, você pode correr desde que seja a pé, de costas, “plantando bananeira” etc.

    Uma das coisas que eu quero chegar é o que é discutido sobre pousar com o antepé ou com calcanhar. Entendo que não há o certo ou errado. Posso entender se um ou outro utiliza a “forma veloz ou não de se correr”.

    http://www.youtube.com/watch?v=XrOgDCZ4GUo
    http://www.youtube.com/watch?v=H26liWMDH8U
    http://www.youtube.com/watch?v=oN1x3Ik1t5Y

    Assistindo a estes vídeos acima, incluí no meu raciocínio o componente Física. Ainda sem entrar no mérito se um ou outro é o modo correto de se correr, percebo que o aterrisar com o calcanhar cria uma pequena força vetorial contrária ao movimento de me deslocar para frente. Entre alguns fatores, o pousar com o antepé, dar passadas com menor ângulo de abertura entre as pernas e fazer o movimento “coloca e tira o pé rapidamente do chão” é que parece fazer o modo veloz de se correr.

    E chegando ao tema do post “Correr com tênis mais baixos e bem leves. A minha experiência é extremamente positiva”, começo a entender que os corredores que fazem as passadas mais “redondas” não mais sentem falta tanto do “amortecimento” do tênis pois a função de amortecedor estará incumbido na força muscular da coxa. A coxa devidamente fortalecida ajudará no movimento biomecânico mais suave e próximo do circular, pelo que pude observar do vídeo. O que no pousar com o calcanhar, a função de amortecimento incide no quadril e nos joelhos, o que necessitaria da ajuda do sistema de amortecimento do tênis para amenizar a “pancada” que o quadril e os joelhos estariam recebendo. Posso estar equivocado.

    Já vi de perto corredores de elite fazendo este movimento, já vi em vídeo a instrução de como fazer estes movimentos, já tentei colocar em prática estes ensinamentos e acho que, por enquanto, não tive sucesso. Acho que porcausa das tentativas autodidatas, fui presenteado com uma contratura muscular. Mas estou me tratando.

    Enquanto não domino a técnica, continuo com meus tênis com amortecimento mediano. O desejo é sempre fazer o movimento otimizado para que eu possa deslocar o meu corpo o mais rápido possível em menos tempo.

  20. No comentário acima esqueci de um pequeno detalhe. E aqui aproveito a deixa para esclarecer que sou médico. Apesar de militar em outra especialidade tenho uma pós-graduação em fisiologia do exercício físico. E vários amigos ortopedistas especialistas em “medicina esportiva”. Alguns deles corredores sérios, inclusive. Esse assunto da relação tipo de tênis x lesões é tema frequente de nossas discussões. Se não há consenso entre os especialistas, pode-se perceber uma clara tendência: a corrida com apoio preferencial no antepé em comparações de longo prazo se mostra menos causadora de lesões, com exceção de duas: tendinite dos flexores dos dedos dos pés e fratura por estresse do metatarsos, em especial do primeiro metatarso.

    Ou seja, feita a somatória do conjunto de lesões comuns em corredores e guardadas as proporções de volume de corrida, nota-se menor número de lesões em corredores que apóiam preferencialmente o antepé. E há um bom número de estudos científicos apoiando essa conclusão.

  21. Tenho sentido alguma dificuldade econômica para me convencer disso. Explico: tenho ainda dois tênis altos e pesados na caixa ainda não usados, comprados em alguma promoção, e outros dois em uso. Tá difícil abandoná-los, mas eu estou passando justamente por essa fase de transição começando a usar tênis mais baixos e o resultado tem sido muito bom, especialmente em relação a umas dorezinhas crônicas que tenho nas minhas já fraturadas tíbias, que fazem com que eu tenha canelitezinha sempre que eu aumento volume ou intensidade. Uma amostragem em um curto período de tempo talvez seja exagero, mas vou deixar um registro da semana que tem sido comum na minha rotina: rodagem lenta um pouco mais longa no domingo, com um tênis pesado. Dorezinhas leves nas canelas na segunda. Treino de intensidade na terça com tênis leve (Nike Free). As dores na canela sumiram na quarta…

  22. Muito bem pontuado, @Hélio Shiino! Já tinha visto o 1º e 3º vídeo, agora o 2º achei o melhor de todos, ele explica a diferença de técnica puxando bem para o lado da Física, simples de entender!

    Durante os treinos tento sempre observar o pouso com a parte do meio do pé, mas um aspecto que não tenho reparado é a necessidade de alinhamento do pé com o centro do corpo, acho que geralmente minha passada fica a frente do corpo…vou tentar trabalhar isso.

    Abs

  23. Depois que comecei a correr com tênis mais baixos, obviamente mudando a biomecânica da minha passada, deixei de ter canelite e outras contusões, além de iniciar uma melhora considerável nos meus tempos nas provas. Na Maratona de Porto Alegre deste ano corri com um Mizuno Aero e não senti uma única sequela de tê-lo utilizado. Aliás, não consigo mais correr com tênis com amortecimento, acho que eles são muito pesados.

  24. Até então, ainda não li ou ouvi nada que satisfaça no que concernem as vantagens do tênis para vida de qualidade e outras coisas que não foram explicitamente comentadas. Desvantagens: Ocupa mais espaço entre as passadas. Sendo de cor clara, suja mais. Vantagens: Um calçado leve facilita grandes caminhadas, pois o peso dele, pouco tem a acrescentar ao peso de quem usa. Protege o plantar do pé, até aqui não comentado, e é de fundamental importância, pois protege as articulações dos dedos, dando-lhe menor desgaste, com certeza. Diminui – consideravelmente- os impactos do peso da virilha ao calcanhar. O mais importante, ajuda a panturrilha, o nosso segundo coração, a bombear o sangue de retorno ao coração, pois com uma aderência maior do sapato ao piso, a passada se torna maior e, com isso, a impulsão sendo maior, melhor a ajuda a panturrilha. Não é atoa que se torna um sapato leve, confortável e de solado rígido. Portanto, como foi colocado, atende a todas as necessidades acima citadas. Agradeço pela oportunidade e espero contribuir e somar a tudo que já foi dito sobre as vantagens e desvantagens (Pois não há projeto perfeito) apresentadas sobre o tênis.
    Carlos Alberto Guimarães de Sá

  25. Esta discussão com todos os detalhes já foi feita a mais de 10 anos nos EUA, podem se informar sobre o assunto com detalhes no livro “Nascido para correr”.

    O que alguns leitores escreveram que mesmo com tênis estruturados (pesados com amortecedores) mantém a técnica correta é uma bobagem. Se o cidadão corre com aterrizagem com a parte correta o amortecimento de calcanhar se torna totalmente inútil, é dinheiro posto no lixo.

    Os tênis com este amortecimento grosso são feitos para bater com o calcanhar no solo ao aterrizar, é para isso que são feitos, porém como não é um movimento natural (milhões de anos sem Nike) causa sobrecarga e inevitáveis lesões.

  26. Bom dia pessoal.
    Sempre corri com tênis como o Mizunos, Asics Nimbus etc…resolvi partir para tênis mais baixos. Para essa transição, comprei um Saucony Triumph 9 com 8mm. Achei um excelente tênis, porém tenho sentido muito a panturrilha, mesmo correndo pouco tipo 8 a 10 km 3 vezes na semana. Quanto tempo em média demora essa adaptação

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    Fabio, a adaptação depende de muitos fatores e inclusive do organismo de cada um. A panturrilha é realmente um dos músculos que mais sentem… e até hoje, de vez em quando, em provas mais fortes, fico com a região dolorida
    Abraço
    André

  27. … treino sempre com tênis tipo pesado 330g, mas nas provas de 10k, 21k, sempre corro com tênis tipo 216g, qe sempre da um pódio na categoria. Abs

  28. Oi, André! Sou iniciante, vou correr meus primeiros 5 km no final desse mês. Sou pronada e uso o Kayano, o Brooks Trance e o Asics Exalt, mas tenho percebido uma dor dentro do joelho, atrás da patela. Essa semana, descobri o canelito (putz, não sei como vivi sem ele por tantos anos!) que resolve problemas de dores na panturrilha, durante e após treinos e provas. Gostaria de saber se sua dor era assim como a minha, pois tem horas que acho mesmo o tênis pesado, sensação de pé “preso” num freio.

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    Andreia, boa tarde, tudo bem?

    Minha dor era mais concentrada na região dos joelhos. No meio. E tinha também nas laterais, descendo pelo lado da perna, mas na parte da frente.

    É uma questão de adaptação, de ir fazendo aos poucos a redução dos tênis. Tem gente que gosta, outros não. Para mim, funcionou muito bem. Tanto que, depois de fortalecido, como expliquei no blog, nunca mais tive esse tipo de dor. No joelhos, então, nada de nada.

    Abraço
    André

  29. Prezados me ajudem por favor, nesse fds próximo vou correr pela primeira vez os meus 21Km na Meia Maratona da Caixa aqui no RJ, mas não treinei para tal, com isso vou pra corrida suave, só trotando sem express e sem pressa de chegar, respeitando muito o meu Limite. Alguma dica pra mim?

    Outra coisa, comprei um tênis novo porque vi no site como de corrida, mas usei só uma vez (última vez que treinei). Ele é da Olympikus e tem amortecedor, só não sei quanto pesa, mas com certeza é mais pesado do que venho correndo (que é um da Asics), o link do tênis (http://www.leader.com.br/Tenis-Olympikus-Champion-Mnho-Limao-CD000006394/p), será que vou me dar bem?

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    Bruno, boa tarde

    Independentemente do modelo, da marca, do tênis, eu tenho um “mantra” na corrida: só uso em dia de provas o que já testei nos treinos (e bastante). Sendo da Olympikus, Asics, Nike, Adidas, Mizuno… qualquer marca, considero o importante usar o que está acostumado. O modelo que tem, pode ser excelente, mas se usou somente uma vez, pense bem.

    Quanto à prova, curta. Aproveite que o percurso é lindo e vá de boa, aproveitando o visual.

    Abraço
    André

  30. Galera,
    Estou com metatarsalgia, no segundo dedo, o mais comprido apòs o dedão. Tenho vários tenis, mas sò corro no asfalto. Tenho insistido em correr mesmo com dor. Alguem sabe algum tipo de tratamento para esta lesão?

  31. Bom dia, estou correndo com o Adidas Energy Booster, treino com o saucony Triump e o asics nimbus, impressionante como estou melhor e sem dores com o Energy. Qual a sua opinião pessoal sobre o Energy Booster?

  32. Oi, André, tudo bem?
    Você já experimentou o Fila Kenya Racer? Ele me parece super leve e baixo. Como também tenho condromalácia, quero experimentá-lo. Alguma opinião a respeito?
    Grande abraço, e parabéns pelo ótimo post!

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    Douglas, boa noite

    Testamos para a revista, mas não corri com ele ainda… na mão, tive a mesma impressão que você.

    Abraço
    André

  33. Meu amigo a idade chega se antes não havia dor e agora tem com o mesmo produto junta e joga fora. E a velhice que chegou pra você aceita e diminui o ritmo.

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