Com a temperatura em torno de 24 graus, os quenianos Stanley Biwott, no masculino, e Esther Kakuri, no feminino, ganharam a 23ª Meia Maratona Internacional do Rio de Janeiro, neste domingo (dia 18).
Enquanto Stanley disputou a prova pela primeira vez, Esther garantiu o tricampeonato na terceira participação consecutiva. Os brasileiros mais bem colocados foram Giovani dos Santos e Rejane Ester da Silva, da Equipe Elite Runners Usb, que chegaram em quarto lugar.
Estreante na prova do Rio, Stanley Biwott travou um duelo com o ugandense Fred Musobo e o queniano William Sitonik até o km 15. A partir daí, passou a imprimir um ritmo mais forte, abriu vantagem sobre os adversários e cruzou a linha de chegada com o tempo de 1:01:49, o sexto melhor tempo das 23 edições realizadas e a 14ª vitória queniana.
“A parte final da prova é bem desgastante por conta das inúmeras curvas do percurso, o que quebra um pouco o ritmo”, disse Stanley, de 33 anos, vencedor das maratonas de Nova York e de Paris.
Giovani dos Santos comprovou porque é um dos melhores brasileiros nas provas de fundo. O mineiro terminou a Meia Maratona Internacional em quarto lugar com o tempo de 1:04:42. “Quase deu para buscar a terceira colocação, faltou talvez um pouco mais de velocidade. A prova, para mim, foi especialmente difícil por conta de um resfriado desde quarta-feira. Devido a essas circunstâncias, posso considerar o resultado muito bom”, explicou Giovani, que elogiou o percurso da prova. “Com as alterações no local de largada, o percurso ficou mais rápido. Mas foi um dia de muito vento, o que desgasta bastante”, acrescentou.
Pela terceira vez na Meia Maratona do Rio, a queniana Esther Kakuri, de 25 anos, melhorou seu tempo de 2018 em 1min50s e garantiu o tricampeonato com o tempo de 1:16:52. “É muito importante manter essa regularidade em uma prova. Estou feliz e já com planos de voltar ano que vem. Sempre venho preparada para dar o meu melhor”, comentou a corredora, que terá como próximo desafio a Meia Maratona de Buenos Aires, no próximo domingo (dia 25), prova na qual foi terceira colocada em 2018. “Dessa vez sigo para a Argentina para melhorar meu resultado.”
Já a carioca Rejane Ester da Silva, comemorou seus 35 anos, completados no último dia 11, fazendo uma prova de superação. “Treinei muito para essa disputa, mas no sábado meu calcanhar direito inchou. Acordei chorando, quase não vim, mas minha família me deu muita força para não desistir. Nem sabia se iria conseguir completar a prova”, afirmou. “É uma prova muito forte. Na última vez parei no meio, não aguentei, mas, apesar de toda a adversidade, agora eu consegui estar no pódio”, afirmou a atleta, que fez 1:18:25.