Notícias André Savazoni 6 de agosto de 2019 (0) (209)

Joaquim Cruz e o atletismo brasileiro festejam 35 anos do ouro olímpico em Los Angeles

O brasiliense Joaquim Carvalho Cruz e o atletismo brasileiro comemoram nesta terça-feira (dia 6) os 35 anos da conquista da medalha de ouro dos 800 m da Olimpíada de Los Angeles, em 1984. No Coliseu californiano, o brasileiro deu duas voltas na pista em 1:43.00, recorde olímpico da prova então.

A tarde abafada foi excelente para Joaquim Cruz, que, aos 21 anos, correu firme e forte rumo à única medalha do Brasil em provas de pista. Ele superou entre outros o britânico Sebastian Coe, atual presidente da IAAF e então recordista mundial dos 800 m, com 1:41.73.

“Foi a única medalha de ouro da delegação brasileira em Los Angeles e por isso um dos marcos da história do atletismo nacional”, afirmou Warlindo Carneiro da Silva Filho, presidente do Conselho de Administração da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt).

Nascido na cidade de Taguatinga, a 12 de março de 1963, Joaquim Cruz confirmou sua condição de atleta excepcional ao ganhar a prata nos 800 m dos Jogos de Seul, em 1988.

Em 1983, já havia levado a medalha de bronze – também nos 800 m – na primeira edição do Campeonato Mundial de Atletismo, disputada em Helsinque, na Finlândia. Na história dos Jogos Pan-Americanos, é bicampeão dos 1.500 m: em 1987, em Indianápolis (Estados Unidos), e em 1995, em Mar del Plata (Argentina).

Em toda a carreira, Joaquim quebrou sete vezes os recordes brasileiros e sul-americanos dos 800 m e dos 1.500 m. Em toda a carreira, teve como treinador Luiz Alberto de Oliveira.

OUTRAS CONQUISTAS. Além da medalha de ouro de Joaquim Cruz, vários outros atletas comemoram aniversário de suas conquistas olímpicas. No dia 3 de agosto, por exemplo, Arnaldo de Oliveira, Robson Caetano, Edson Luciano Ribeiro e André Domingos ganharam o bronze no 4×100 m dos Jogos de Atlanta, em 1996.

No dia 15 completará já três anos da conquista do ouro de Thiago Braz da Silva, no salto com vara, no Rio de Janeiro, em 2016. Thiago venceu com 6,03 m, recorde olímpico e sul-americano da especialidade.

Já no dia 28, nada menos do que três aniversários: Maurren Higa Maggi, no salto em distância, com 7,04 m, nos Jogos de Pequim em 2008. Neste mesmo dia no Ninho do Pássaro, duas medalhas de bronze herdadas depois de doping no revezamento 4×100 m no feminino (Rosemar Maria Coelho Neto, Lucimar Aparecida de Moura, Thaissa Barbosa Presti e Rosangela Santos correram a prova em 43.14) e no masculino (Vicente Lenilson de Lima, Sandro Ricardo Viana, Bruno Lins e José Carlos “Codó” Moreira, com 38.24).

O próximo dia 29 será vez de comemorar os 15 anos da histórica medalha de bronze na maratona dos Jogos de Atenas, em 2004. Vanderlei Cordeiro de Lima teve de superar a agressão de um manifestante, quando liderava a prova com folga, para garantir o bronze, com 2:12:11. Bicampeão pan-americano de maratona, ele ganhou pelo seu espírito esportivo em Atenas a Medalha Pierre de Coubertin, uma das maiores honrarias oferecidas pelo Comitê Olímpico Internacionl (COI).

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