A 36ª edição da Maratona de Porto Alegre, realizada neste domingo (dia 2), mostrou uma grande evolução em relação a anos passados e, na dispersão, no Jockey Club, houve muitos elogios dos participantes, principalmente a uma melhor organização da largada e à hidratação, além da rápida divulgação dos resultados.

Com base nos números disponibilizados, foram 3.174 concluintes nos 42 km (2.448 homens e 726 mulheres), sem incluir as categorias especiais.; em relação ao ano passado, quando completaram 3.385, queda de 6,3%.  Na meia-maratona, 3.274 (1.457 homens e 1.817 mulheres, em uma supremacia feminina) e 1.057 nos 7,5 km (com 661 mulheres e 396 homens). No total, somando as três distâncias, 7.505 corredores, para o total de 10 mil inscritos anunciados.

O percurso também ficou mais plano, concentrando-se na maior parte na beira do Guaíba, com pouca variação altimétrica e uma volta mais “curta” pela região central (onde concentraram-se as principais subidas, mas todas de nível mais tranquilo). A organização e sistema da largada melhoraram bastante em relação a 2018, porém, ainda, tem a questão de muitos corredores “mentirem” na hora de se inscrever, saírem na primeira baia e com 300 m já estarem trotando e formando paredões!

Na elite, vitória de Alisson Peres da Rocha, com 2:18:30, seguido pelo queniano Elijah Chebonei (2:19:15) e pelo também brasileiro Laurindo Nunes Neto (2:24:44). O pódio teve ainda Alessandro dos Santos (2:24:44) e Gustavo Moreira de Bittencourt (2:26:36).

No feminino, primeira colocação de Cristiane Alves da Silva (2:49:06), seguida por Kamilla Pontes (2:52:43) e a queniana Consolata Cherotich (2:53:07). Na quarta colocação chegou Conceição de Maria Carvalho (2:53:28) e, em quinto, Janete Tedesco (2:56:46).

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FOTOS: Márcio Rodrigues/Foco Radical