Qual o limite de Eliud Kipchoge? Essa é a grande indagação atual no mundo das maratonas. Ano após ano, ele vai fazendo história. No domingo (dia 28), em Londres, foi apenas mais um capítulo. Que parece estar longe do final, já que prometeu seguir competindo até, pelo menos, a Olimpíada de Tóquio, em 2020.

Com os 2:02:37, Kipchoge (em foto de Fernanda Paradizo) tornou-se o primeiro tetracampeão da prova londrina, bateu o recorde do percurso inglês (que era dele mesmo, de 2:03:05) e, ainda mais impressionante, estabeleceu a segunda melhor marca da história.

Agora, o queniano tem o recorde mundial de 2:01:39 em Berlim-2018 e também é o maior perseguidor dele mesmo, com os 2:02:37 de Londres agora.

Por sinal, Londres também viu outro sub 2h03, com a segunda colocação do etíope Mosinet Geremew (2:02:55). Na terceira posição chegou Mule Wasihun (2:03:16) e, em quarto, Shura Kitata (2:05:01), ambos também da Etiópia. O britânico Mo Farah mostrou ainda estar distante de Kipchoge, na quinta posição com 2:05:39.

MULHERES. Já na disputa feminina, também um excelente resultado e novamente vitória do Quênia, com os 2:18:20 de Brigid Kosgei. O pódio foi todo queniano com a experiente Vivian Cheruiyot (2:20:14) e Roza Dereje (2:20:51).