Sem categoria admin 12 de outubro de 2014 (0) (103)

Concretizando os objetivos

Há quem treine para quebrar a barreira das 4 horas na maratona ou fechar os 21 km em menos de 2 horas, duas metas muito em evidência atualmente. Mas independentemente do nível de performance ou de treinamento, superar um desafio é sempre muito gratificante. Alguns assinantes da Contra-Relógio relatam a satisfação de alcançar o objetivo estipulado, enquanto outros se motivam a buscar recordes pessoais, estimulados que foram pela revista no Desafio CR deste ano.

"Comecei a correr em novembro de 2013. Fiz a minha primeira corrida de 10 km com o tempo de 56:48. O resultado me incentivou a começar a treinar e em fevereiro de 2014 completei a primeira meia-maratona, em Barcelona, com o tempo de 2:06:02. Agora, estou me inscrevendo no Desafio CR para fazer os próximos 21 km sub 2h."
Fábio Andrade Medeiros
João Pessoa

"Depois de cinco meses de treinamento, superação e luta contra uma síndrome da banda iliotibial a três semanas da Maratona de Porto Alegre, venho informar que consegui superar a meta que tracei no Desafio: 3h38 nos 42 km. Gostaria de agradecer à CR pela iniciativa, pois algumas vezes bateu aquele desânimo, mas o propósito almejado me fez superar e correr atrás (literalmente)."
Daniel Hassen dos Santos
São Paulo

"Peço o registro da minha participação no Desafio Asics-CR 2014. Pretendo fazer uma meia-maratona sub 2h. Comecei a correr com regularidade há um ano, o que contribuiu para a perda de peso (mais de 25 quilos). Fiz novos amigos e adotei um estilo diferente de vida. Vi no Desafio uma oportunidade de melhorar o meu desempenho e aceitei!"
Sergio de Souza Gutierrez
São Paulo

"Obtive êxito em Porto Alegre com o tempo 3:13:46, portanto dentro da marca do Desafio Contra-Relógio 2014, de ser sub 3h15. Por sinal, consegui vencer os três desafios consecutivamente, já que fui sub 40 nos 10 km em 2012 e sub 1h30 nos 21 km em 2013. E com certeza isso me enche de orgulho e alegria, o que me motiva ainda mais para novas conquistas. Até poderia ter corrido melhor na maratona gaúcha, mas só o fato de estar em uma prova de 42 km, este ano, já me enche de alegria. Fiquei três meses parado por lesão no joelho. A depressão e a tristeza bateram forte nesse período, mas superei tudo e voltei aos treinos. Quando tiverem novos desafios, podem me chamar!"
Marcos Albert Barboza
Maringá

"Estreei nos 42 km em Porto Alegre. Confesso que foi um pouco contra o recomendável, pois há três anos eu era totalmente sedentário, pesava 155 kg e, apesar de ter perdido bastante peso (92 kg atuais), ainda estou acima do ideal. Mas sucumbi ao chamado dos amigos. No ano passado corri algumas meias e o sonho de completar uma maratona começou a nascer. Após a Meia de Buenos Aires, ainda na Argentina, parte da minha turma falou que queria correr os 42 km gaúchos. O grupo cresceu com o passar dos meses, mas lesões e problemas pessoais foram diminuindo o grupo. De Brasília partiram cinco corredores e já na capital gaúcha nos juntamos com mais alguns amigos que vieram de Salvador.
Foram cinco meses de muito treino. Usei outras provas na preparação. A Meia das Pontes em Brasília, o Desafio 200k Brasília-Goiânia, a Meia Ecológica em Goiânia e a Wings for Life World Run em Florianópolis foram algumas. No ano passado, minha média de rodagem semanal era entre 30-40 km. Na preparação para essa maratona cheguei a correr 72 km no pico do treinamento. Uma semana antes da Maratona de Brasília decidi fazer o longo de 32 km usando parte do percurso da prova. Pensei que se eu conseguisse terminar bem aquele sobe e desce no calor, a confiança que concluiria bem os 42 km de Porto Alegre seria maior.
No dia da prova, Porto Alegre amanheceu com um clima ótimo para correr. Estava com a umidade um pouco alta, mas mesmo assim perfeito. A organização está de parabéns, não tenho quase nada a reclamar. Acredito que as mudanças no percurso não desagradaram ninguém. Achei muito bonita a região residencial na zona sul por onde a prova passou este ano. Larguei junto com os amigos e aos poucos cada um foi encontrando o ritmo previsto. Não segui muito bem o meu planejamento, que era começar mais devagar e apertar o ritmo no final. Saí embalado pela animação da largada e decidi correr solto, encaixando um ritmo moderado e constante durante quase todo o itinerário. Após a primeira meia, na parte do percurso que passa pelo Centro, ficou um pouco difícil, pois o asfalto não estava tão bom como no restante. Presenciei também os motoristas chatos de sempre, que reclamam do trânsito interrompido por causa das corridas.
Passei pelo km 30 sem ver o tal muro, mas lá pelo km 36 tive algumas ameaças de cãibras, que não se confirmaram. A parte final da disputa é, como todos dizem, um sofrimento. Nos últimos quilômetros o corpo começou a fraquejar, dores musculares apareceram e o ritmo caiu um pouco, mas consegui continuar correndo para terminar na raça. Encontrei o Rogerim, um dos amigos de Brasília, que estava sofrendo com bolhas no pé; chamei-o para terminamos juntos. Acabou dando tudo certo e, no fim ainda veio um sub4h, que confesso busquei durante a prova. Por ser estreia, não deveria ter meta de tempo, mas que atire a primeira pedra quem não pensa em resultado numa maratona. O resultado oficial foi de 3:56:19. E ainda fiz as duas metades do trajeto com tempo bem próximo (1:58:08 e 1:58:11).
Foi uma experiência inesquecível. Realmente a maratona é uma prova especial. Com uma boa preparação, dá para se divertir muito correndo uma, apesar das dores. E eu, como todo bom estreante, acabei a minha primeira desidratando horrores pelos olhos. Agradeço muito o apoio dos parentes, amigos, treinadores e em especial da minha esposa que estava lá na chegada para esperar o marmanjo chorão!"
Danilo Confessor
Brasília

"Tenho 56 anos e corro há uns 17, porém não fui constante. Comecei os meus trotes no final dos anos 1990. Já era assinante da Contra-Relógio no tempo que não havia essa facilidade com a internet e os resultados das provas Gonzaguinha, São Silvestre, maratonas e outras mais expressivas saíam na revista (o que era muito legal). Em 2005 dei uma parada para retomar em 2009 e, em 2011, para a minha surpresa, ao fazer exames preventivos de rotina, foi detectado isquemia coronária, o que me obrigou a fazer duas pontes de safena e uma mamária dupla (vale lembrar que convivo com o diabetes há 12 anos). Após seis meses da cirurgia, comecei a retomar as atividades e desde lá não parei mais. A empreitada é grande, pois não posso abusar, tenho que controlar a evolução sem forçar muito a barra, mas esse Desafio CR, que é o mais legal, me estimula. Vamos lá à busca do sub 2h."
José Roberto Garzillo
São Paulo

"Quero participar do Desafio Asics-CR 21 km com a meta de sub 1h30. Fiz a minha primeira meia-maratona neste ano (a de São Paulo, em fevereiro) com o tempo de 1h35. Dessa forma, espero atingir meu objetivo, seguindo a planilha de treinos da Contra-Relógio."
Thiago Santos Teófilo
Atibaia

Como se inscrever
A participação nos Desafios CR segue aberta, com exclusividade para os assinantes da Contra-Relógio – podemos suspender inscrições conforme a demanda. Se isso ocorrer, será avisado no site da revista (www.contrarelogio.com.br), especificamente no Blog da CR.
Os desafiantes de sucesso nos 21 km terão como prêmio cerca de 200 camisas iguais às do ano passado para os primeiros que obtiverem as marcas almejadas (o tamanho estará sujeito à disponibilidade).
Na maratona, todos que baterem o recorde pessoal dentro das quatro metas estabelecidas participarão de um sorteio durante a entrega dos kits da São Silvestre, em dezembro. O prêmio será uma viagem para correr uma prova de 42 km no exterior em 2015.
Na meia-maratona, são quatro tempos: sub 2h, sub 1h50, sub 1h40 e sub 1h30. Já nos 42 km, sub 4h, sub 3h45, sub 3h30 e sub 3h15. Nos dois casos, as marcas têm de ser recordes pessoais e obtidas em provas oficiais e aferidas, seja no Brasil ou no exterior.
Para participar do Desafio, é necessário ser assinante da CR e enviar um e-mail para desafio@novosite.contrarelogio.com.br, com nome completo, cidade onde mora e o tempo pretendido (pode inscrever-se simultaneamente nos dois ou em apenas um).

Veja também

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