Notícias André Savazoni 16 de setembro de 2018 (0) (181)

Darlan atinge 22 metros e bate o recorde sul-americano no peso

Depois de grande temporada internacional, encerrada com a conquista da medalha de ouro no arremesso do peso na Copa Continental, em Ostrava, na República Tcheca, Darlan Romani (Pinheiros-SP), voltou para casa para a disputa do Troféu Brasil Caixa de Atletismo.

E, então, finalmente, enfim, alcançou os 22 m, ao conseguir a marca na terceira tentativa, nesta sábado (dia 15), segundo dia da competição, no estádio do Centro Nacional de Desenvolvimento do Atletismo (CNDA), em Bragança Paulista (SP).

Dessa forma, Darlan conquistou o sétimo título no torneio, ao superar cinco vezes o recorde do Troféu Brasil, que era dele mesmo, de 20,84 m, feito em 2014.

Logo na primeira tentativa, atingiu 21,46 m; queimou a segunda; na terceira fez 22,00 m; na quarta 21,91 m; na quinta 21,61 e, na sexta, 21,98 m. Superou também os recordes brasileiro e sul-americano, de 21,95 m, que fizera este ano na Liga Diamante de Eugene, nos Estados Unidos.

O primeiro título do Troféu Brasil foi em 2012, quando arremessou 19,42 m. De lá para cá, superou a barreira dos 21 metros, foi finalista olímpico no Rio-2016 e agora chega a um novo patamar, nos 22 m.

O Ranking Mundial permanente conta com apenas 28 atletas, que alcançaram essa marca. “A temporada no exterior foi muito boa, mas na volta de Ostrava falei com o meu treinador, que ainda faltava superar essa marca. Finalmente conseguimos”, disse o campeão, de 27 anos, nascido em Concórdia (SC), que treina com o cubano Justo Navarro, no CNDA, em Bragança.

“A cada marca que superamos fica mais difícil, temos que trabalhar mais. Agradeço todo o apoio que recebo, aos meus patrocinadores, à CBAt. É muito bom treinar em Bragança, que parece muito com minha cidade, e tem essa estrutura”, completou. “Agora vou descansar alguns dias”, disse Darlan que distribuiu autógrafos e tirou fotos com outros atletas e fãs.

Para Justo Navarro, a marca não foi surpresa: “Ele estava arremessando perto dos 22 metros, era questão de tempo”, disse Justo, que treina Darlan desde 2010, quando o atleta foi finalista no Mundial Juvenil de Moncton, no Canadá.

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