Com a maior delegação da história – 17 atletas (oito homens e nove mulheres), a seleção brasileira disputa neste sábado (dia 8), a partir das 7h locais (2h de Brasília), o 30º Campeonato Mundial de 100 km na cidade de Sveti Martin na Muri, na Croácia. A competição reunirá cerca de 700 atletas de 41 países.
A cidade histórica de 2.800 habitantes viverá um dia bastante agitado, como sede do Mundial de Ultramaratona. A prova será disputada em dos circuitos. A primeira volta será num percurso de 2,5 km. Depois, os corredores darão 13 voltas em um circuito de 7,5 km.
O objetivo da equipe brasileira, segundo o chefe da delegação e consultor da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), Oscar Francisco Prisco, o Susso, é melhorar a nona colocação obtida na classificação geral no Mundial de Los Alcazares, na Espanha, em 2016.
“Temos uma equipe maior e mais bem preparada”, disse. “Estamos motivados e bons resultados serão muito importantes para o desenvolvimento da modalidade no Brasil, o que é a nossa maior meta”, completou Susso, que também trabalha como psicólogo da seleção. Em Los Alcazares, o Brasil teve 12 atletas (oito homens e quatro melhores) e a competição contou com a participação de 38 países.
O Brasil já foi campeão duas vezes do Mundial de Ultramaratona, com Valmir Nunes, em 1991, na Itália, e em 1995, na Holanda, quando quebrou o recorde mundial da distância, com 6:18:09. Ele venceu diversas outras provas importantes de longas distâncias, como a Spartathlon, ultramaratona de 246 km, com percurso entre as cidades gregas de Atenas e Esparta, na Grécia.
Com o técnico Mariano Moraes e o fisioterapeuta Luís Fernando Pato, a equipe tem os seguintes atletas: Farnese da Silva, Cleiser dos Santos, Kleber Santos, Felipe Costa Silva, Rodrigo Cardoso, Alex Dantas Marçal, Gustavo Medeiros, Marcio Batista de Oliveira, Caroline Lima, Vivian Pavão, Zilma Rodrigues, Luiza Tobar, Maria Cláudia Souto, Helen Cristina Caldeira, Jasieli Dalla Rosa, Neide Rosa e Patricia Aguiar.