A presidente Dilma Rousseff anunciou a criação da Olimpíada Escolar de Atletismo, com provas de velocidade e de salto em distância, durante a cerimônia de liberação do aporte de mais R$ 1 bilhão para o esporte no próximo ciclo olímpico, visando ao Rio-2016. O evento ocorreu ontem, no Palácio do Planalto, em Brasília.

De acordo com Dilma, o projeto será tocado pelo Ministério do Esporte, em parceria com os da Cultura e da Educação, além de participação das Forças Armadas e de empresas públicas. É o primeiro passo para o recomeço da valorização da prática esportiva nas escolas, deixado de lado há muito tempo. “Algo como a Olimpíada da Matemática, faremos a Olimpíada para encontrar o estudante mais rápido e o que salta mais longe”, disse a presidente.

“Temos grande capacidade esportiva, mas não temos ainda massificado os esportes individuais. Então, estamos procurando fazer algo similar à Olimpíada da Matemática, que teve mais de 18 milhões de alunos participando. Por que não podemos ter a Olimpíada do Atletismo? Com crianças e jovens correndo, saltando”, discursou Dilma, apostando que desse projeto podem surgir nomes não só para o Rio-2016, como para as Olimpíadas de 2020 e 2024, já que é um trabalho a longo prazo.

“Esse é um marco na história do esporte nacional, um grande feito da presidente Dilma e do ministro do Esporte, Aldo Rebelo”, afirmou o presidente da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), Roberto Gesta de Melo, presente à solenidade.

Os recursos anunciados se somarão, na palavra do ministro Aldo Rebelo, “aos R$ 1,5 bilhão que o estado já investe no esporte olímpico, totalizando, para o próximo quadriênio, R$ 2,5 bilhões”.

Este R$ 1 bilhão agora anunciado será incluído no Programa Bolsa Medalha. “Isto é para 2016 e para depois de 2016”, disse Dilma. Durante a cerimônia foram homenageados atletas que representaram o Brasil na Olimpíada e na Paraolimpíada de Londres.