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Notícias Redação 7 de maio de 2012 (0) (101)

Na Meia de Paris, frio não impede animação dos corredores

Paris é símbolo de charme e cultura. Por isso, os 290 brasileiros que participaram da 20ª edição da Meia-Maratona Internacional da capital francesa, no dia 4 de março, não se decepcionaram. A começar pela largada e chegada da prova, em frente a um castelo – o Chateau de Vincennes -, passando pelas cerca de 15 bandas de música ao longo do percurso (do rock and roll à música erudita, fanfarras e percursionistas), os 21 km de Paris esbanjaram alegria e animação, mesmo com céu nublado e temperatura em torno dos 5 graus.

A largada em ondas mostrou-se eficiente. A partir da 10 horas, cinco grupos de corredores separados por tempos de 1h35, 1h40, 1h50, 2h e 2h10 largaram em pequenos intervalos. Em grupos homogêneos, o corredor pode desenvolver sua velocidade sem atropelos, com ultrapassagens tranquilas. Apesar do frio, os franceses compareceram em peso às ruas e mostraram sua alegria e irreverência. "Allez, allez", gritavam os corredores, muitos trajando fantasias, outros empunhando cartazes.    

"Adoramos a prova! Nos emocionamos a cada quilômetro. A organização foi perfeita, as bandas de vários ritmos e estilos que tocavam pelo percurso chamaram muito nossa atenção, os franceses vibravam e gritavam para os corredores", relata a corredora Karla Beatriz Silveira. Ela e o marido, Waldyr Bulhões, ambos de Brasília, escolheram Paris para correr em clima de romance, comemorando os 10 anos de união. Nada mais apropriado, segundo eles, que fecharam os 21 km em 2h08 e 2h05, respectivamente.

O percurso não passa pelos principais pontos turísticos de Paris e quem pensa que vai cruzar o Arco do Triunfo ou ver a Torre Eiffel vai se decepcionar. A meia-maratona sai de um local afastado do centro da cidade e chega até a Praça da Bastilha, de onde os corredores retornam à largada. A maior parte do percurso é feita em meio a bairros residenciais. Nada que afaste o glamour da prova.

Na chegada, providenciais capas de plástico foram distribuídas a todos os 24.991 corredores que concluíram a prova. Sem elas, o frio impediria qualquer comemoração. As maiores críticas vão para o lanche da chegada – pedaços de laranja e maçãs descascadas, banana que acabou rapidamente e isotônico – e as imensas filas para os banheiros. "Estranhamos as laranjas servidas com casca, cortadas ao meio, para chuparmos durante a corrida. No Brasil, a acidez da fruta causaria manchas e feridas na pele. Aqui, mesmo com o frio e tempo nublado, nem me arrisquei", disse Karla Silveira, que garante ter corrido o percurso mais bonito de sua vida.   

RECORDES. A 20ª edição da Meia-Maratona Internacional de Paris foi vencida integralmente por africanos e registrou recordes. O queniano Stanley Biwott cruzou a linha de chegada com o tempo de 59:44. Os segundo e terceiro colocados, também do Quênia, foram Bernard Koech (1:00:06) e Reuben Limaa (1:00:57). No feminino, a vitória também foi de quenianas: Pauline Njeri, com 1:07:55 (novo recorde no percurso), Peninah Arusei (1:08:12), vencedora da edição de 2011, e Sarah Jepchirchir (1:08:34) ficou em terceiro lugar. Resultados completo no site da prova: www.semideparis.com

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