20 de setembro de 2024

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Sem categoria André Savazoni 17 de outubro de 2011 (29) (147)

Uma reflexão sobre o que é e o que não é correr

A corrida está cada vez mais popular. Realmente é um ótimo esporte para melhorar a qualidade de vida. Entretanto, a caminhada de 30 minutos diárias em ritmo forte, cinco vezes por semana, já traz esse benefício. Correr, então, potencializa as melhorias.

Porém, o lado competitivo, tão forte nos anos 1980 e 90, foi deixado adormecido. Está saindo do período de hibernação agora. Neste momento, vale a reflexão: se uma pessoa completa uma corrida com média igual ou superior a 7:00 por km, ela pode dizer que correu a prova?

Claro que existe o fator idade e sexo, que precisamos e devemos respeitar. A questão da saúde, de superação. Estou falando do geral. Essa média de 7:00 por km daria 1h10 nos 10 km, 1h45 nos 15 km, 2:27:41 nos 21,1 km e 4:55:23 na maratona. Isso representa 8,57 km/h. Um ritmo de corrida. Então, tendo esses parâmetros, podemos arredondar a meia e a maratona, para ser mais justo pois são distâncias difíceis que exigem uma boa preparação: 2h30 e 5 horas.

Com esse raciocínio, lanço a pergunta: na média, quem completa os 10 km em mais de 1h10, os 15 km acima de 1h45, a meia depois de 2h30 e a maratona com mais de 5 horas pode dizer que CORREU? Não seria melhor preparar-se de forma mais correta antes de partir para uma prova nessas quatro distâncias?

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29 Comments on “Uma reflexão sobre o que é e o que não é correr

  1. André, acho que a questão principal é a preparação. Cada vez mais novos corredores querendo a meia ou maratona.
    Teríamos que ter, ao meu sentir, pré requisitos: para 10k, 5k; 16k, 10k;
    21k, 16k; 42,195, 21k;
    Eu, enquanto assessor esportivo, combato isso.
    Parabéns por levantar a bola.
    Abs.

    ———————

    Marcos,

    Realmente, a questão é a preparação, a dedicação. Como coloquei no texto, antes de “sofrer” durante 2h45 numa meia não seria melhor treinar antes e correr bem os 10 km e os 15 km? E assim sucessivamente.

    Abraço,

    André Savazoni

  2. André, este tema é bem polêmico. Por um lado, nós que gostamos de performance, achamos que estas pessoas sim, deviam se preparar melhor. Mas em uma outra visão, só o fato de estarem envolvidas no universo da corrida, realizando uma atividade física, já é um ganho muito grande para elas e para a sociedade em geral. Penso que cada um tem seus objetivos no esporte, e desta forma deve treinar de acordo com ele.Buscando sempre o SEU bem estar. Grande abs. Jonas

  3. Sua sugestão é uma espécie de Corrida Do, uma disciplina japonesa que prega a existência de um caminho que deve ser trilhado e que é mais importante do que o destino. Interessante. Mas acho que cada um sabe o que balança o seu sino.

  4. Oi André e Marcos!

    Existem pessoas que não tem o hábito de correr nem um quilômetro, mas gostam de caminhar por horas, algumas chegam a andar mais de 10 quilômetros por dia em média, geralmente pessoas assim quando entram no mundo da corrida preferem (e acham mais fácil) correr lentamente um longo de 20 km do que correr rapidamente 5 km, inclusive o risco de uma arritmia cardíaca é maior na intensidade que na duração (para essas pessoas). O ideal é correr ouvindo naturalmente seu próprio corpo, o mais importante não é a distância e nem a intensidade, o mais importante é você esta se sentindo bem fisicamente e psicologicamente.

    Abraços!!!

  5. Caro André,

    Com todo o respeito, acho que a maravilha da corrida é justamente ser democrática. Há espaço para todos, desde aqueles que correm maratonas para sub-3h até aqueles que correm (sim, correm) com paces maiores do que 07min/km.

    Afinal de contas, o “quanto” de sofrimento que cada qual passa durante seus trajetos (de uma prova de 05k até uma ultramaratona) é algo extremamente subjetivo…

    Outra questão que queria colocar diz respeito a esse critério de 07min/km. Sempre temo esse tipo de critério, porque também é subjetivo. Já pensou se alguém resolve dizer que, sei lá, qualquer 10km pra cima de 45min não seria uma corrida “de verdade”???? Vc estaria dentro do “grupo” ou fora dele? Já estive dentro, mas hoje, depois de ter feito a maratona de Buenos Aires, acho que estou fora….e nem por isso deixaria alguém falar que não sou um corredor….

    Enfim, o bacana é que a corrida é um esporte que agrega as pessoas, não as exclua….o fascínio está nisso….e é só por isso que a corrida tem crescido tanto no mundo todo….

    Se nós, que corremos, começarmos a criar subgrupos dentro do nosso próprio espaço, como seremos respeitados enquanto tais???

    Forte abraço!

    ——————————————-

    André,

    Não tinha (nem tenho) a intenção de criar subgrupos dentro do espaço. Só de levantar a questão sobre a importância de se participar de corridas de rua e, principalmente, de aumentar as distâncias sem um planejamento e uma preparação adequada.

    Deixando o pace de lado. Uma pessoa que treinou e se preparou para correr uma maratona em 5h00 e cumpriu o seu objetivo. Cuidou da alimentação fez os longões, ou seja, realmente sentiu o que é uma maratona. E outra que fez nas mesmas 5h00, mas relaxou, não treinou e sofreu durante a prova. Como já viu muitos. Quem ganhou e quem perdeu em termos de saúde?

    Na verdade, muitas pessoas querem correr uma maratona, mas não querem “correr uma maratona” que para mim significa todo o período pós, antes e durante os 42.195m.

    Veja, por exemplo, que falei em 1h10 nos 10 km. Não os 45 minutos, por exemplo, que daí concordaria com você, seria algo radical demais.

    Cito o meu exemplo, quando corri a primeira prova, treinava pouco, pesava uns 12 kg a mais do que peso hoje e fiz em 1h02, num sol daqueles e num percurso com muitas subidas. Na primeira São Silvestre, fiz 1h39 e, na primeira meia, 2h02, se não me engano. Ou seja, levantei a discussão não por ter uma resposta, mas para conversarmos, ouvirmos uns aos outros.

    Um abraço e parabéns pela Maratona de Buenos Aires. Quem é “mordido” por esse bichinho, não para mais!

    Abraço,

    André Savazoni

  6. Pinguim, parabéns você matou a pau,,,,

  7. Tenho duas formas de pensar, nivelando a qualidade da corrida por cima e por baixo. Primeiro, por baixo: Dependendo da definição de “correr”, um processo de locomoção em que nenhuma das pernas (e nenhuma outra parte do corpo, claro) toca o chão durante a maior parte do tempo, pode ser considerado como corrida. Nesta definição, “trotar” é uma forma de “correr”, e é possível fazer 42 km trotando em até aproximadamente 5h30. Mais que isso, eu acredito que seja mecanicamente impossível sem mesclar caminhada. Na língua japonesa existe um termo que diferencia aqueles que simplesmente completaram a prova, daqueles que não andaram (trotar entra no correr). Nesta linha de raciocínio (correr x andar), é possível correr maratonas com mais de 5 horas.

    Nivelando a qualidade por cima, acho que tem o correr “no ataque” e correr “conservador”. Há quem sempre corre no ataque, sempre buscando o melhor, e quem corre de forma conservadora, de forma que o tempo tanto faz, tanto fez. Tanto quem faz maratona em sub-3h, como quem faz sub-4h, estão “correndo”, mas obviamente há uma grande diferença aí. Nos meus parametros (30 anos, IMC>30), há uma grande diferença de satisfação, entre fazer sub-4h, ou fazer sub-4h30. Claro que só descobri isso depois que passei a fazer sub-4h com meta. Nessa linha de raciocínio, há quem gosta de puxar a famosa frase do Emil Zatopek, que diz: “Se você quer correr, corra uma milha. Se você quer experimentar uma outra vida, corra uma maratona”. Eu já corri várias maratonas, e completei outras, mas obviamente ainda estou longe , muito longe da “experiência de outra vida” que Zatopek sentiu. É meio óbvio que vamos sentir satisfação maior ao fazer uma coisa muito bem feita, do que uma coisa minimamente bem feita, do que uma coisa feita nas coxas, do que uma coisa mal feita.

  8. ‘Minha esposa Carol corria há quase 10 anos. Do jeito dela. Colocava os fones de ouvido, um playlist do gosto e sem relógio saia para correr. Na maioria das vezes nem tinha certeza de quanto tempo corria e nem a distância, geralmente corria por uns 30 a 40 minutos; nunca teve noção de ritmo.
    Comecei a correr para emagrecer há 1 ano e alucinado por tempo comecei a correr provas de ruas e ela nunca se interessou, pois (como disse André) ela não se considerava uma CORREDORA, mas sim uma jogger. Até que conhecemos um grupo de corridas (Baleias) e isso a incentivou a correr provas. Estreou numa prova de 5km na maratona de Londrina e fez em 35 minutos. Sentiu-se bem, abriu-se a porta. Agora está mais empolgada, faz alguns treinos de mais qualidade e em 1 mês correu outra prova de 5km e o tempo já caiu pra 31:30. Acho que vai melhorar.’

    Contei a história da minha esposa pois vai a fundo no cerne da discussão. Sou da opinião pessoal igual a do André, não me vejo em uma maratona correndo por 5 horas; mas não vejo problema em quem opta e se é o ritmo que dá o prazer para o corredor, que seja. Não o considero menos corredor por isso.

    PS.: Comecei com 5km, agora estou nas de 10km e planejo São Silvestre no fim do ano. Se eu pular etapas, meu joelho cobrará a conta.

    Abraços.

    ——————————————-

    Matheus,

    Esse ponto que você falou é muito importante: não pular etapas. Uma hora, o corpo vai dar a conta, infelizmente. Planejamento é essencial na corrida, seja a 4:00 ou a 7:00 ou a 8:00 por km.

    Abraço,

    André Savazoni

  9. André, uma pessoa caminhando rápido faz 1 km em 10 min, logo todo mundo que fizer uma média melhor que essa pode dizer que correu uma prova, ainda que parcialmente.

  10. Para mim quem corre no PACE 7:00/km é corredor. Seja em treino seja em provas. Ser corredor para mim é estado de espirito, estilo de vida e não só o seu ritmo.

    ————————————————-

    Ricardo,

    Foi o que questionei no texto: quem corre acima de 7:00 por km. Vale a discussão.

    Abraço,

    André Savazoni

  11. Na minha visão para se acabar com estes absurdos de pessoas que começam a correr e já querem partir para meias e maratonas, sendo que a maioria depois até para de correr, seria os organizadores colocarem tempo limite, só que isso diminuiria os participantes e consequentemente os ganhos. Por isso não colocam tempo limite.

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    Dalton,

    Então, esse é outro problema. Com o número de corridas atuais, há o problema do tempo que as vias ficam fechadas, mesmo num final de semana. O tempo limite passa por isso também. Aqui em São Paulo, por exemplo, há um movimento para as provas começarem sempre às 7 horas, para que o tráfego de veículos seja liberado mais cedo.

    Abraço,

    André Savazoni

  12. Pinguim: Mas se a pessoa gosta de “caminhar”, ou no máximo trotar, por que ela faz tanta questão de entrar numa prova de CORRIDA ?

  13. André,
    Nesse caso exposto no seu texto acho que podemos olhar para os EUA, onde o “boom” da corrida de rua já se estabilizou e o número de corredores é bem superior ao do Brasil (em qualquer distância). Lá já existem provas para a ‘galera’ como a maratona de Chicago (como a SS aqui no Brasil, onde é muito difícil correr para fazer tempo, já que a festa dos corredores atrapalha quem quer ‘correr sério’). Se não me engano, o tempo máximo de Chicago é de 8 horas, e tem muita gente (dos 40 mil que se inscrevem) que termina depois das 5 horas.
    MAS lá também temos provas só para corredores preparados, como Boston, onde nem na categoria de 100 anos de idade (se ela existisse) o sujeito poderia se inscrever com um tempo de 5 horas. Nessa prova só vai quem é ‘fera’, ou seja, quem se prepara seriamente para correr uma maratona (e consequentemente as distâncias menores).
    Acho que no Brasil faltam mais provas desse tipo, onde se necessita de comprovação de tempo para se entrar, onde só vai quem realmente ‘corre’ a prova.
    Ah, e quanto a pergunta, se eu fizer um 42 em 5 horas, só vou dizer que completei a prova, certamente que não corri.
    Abraços,
    Miguel

    —————————–

    Miguel,

    A ideia de termos provas com índices aqui no Brasil, realmente, seria muito interessante. Concordo mesmo que está faltando isso na evolução de nossas corridas de rua.

    Abraço,

    André Savazoni

  14. Correr antes é um estado de espírito. Vejo hoje tantas pessoas alucinadas com planilhas, tempos, GPSs, playlists que parecem uns Rambos do asfalto. Minha melhor corrida é na beira do mar com o sol nascendo pé na areia e sunga no corpo. Isto é o paraíso. Quanto corri? Qual a minha classificação? Será que no fundo isto importa?

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    Alex,

    Concordo plenamente com você com relação ao prazer da corrida, de estar na beira do mar, dando um mergulho depois. E esse prazer não tem nada a ver com participar de corridas. Esse ponto é muito importante.

    Abraço,

    André Savazoni

  15. Não vejo problema direto nisso, se a pessoa não sofreu, não se matou pra fazer isso. Explico: para algumas pessoas, 5hs na maratona é um ritmo bom, de quem está treinado. Especialmente os mais idosos. Lógico que eu não estou falando da lenda seu Décio, por exemplo. Mas se eu hoje, bem treinado, termino bem uma maratona em 3h50, aos 70 anos em quanto tempo irei fazè-la? Falo isso porque eu quero estar correndo maratonas com 70 anos e bem treinado. Mas obviamente vou sustentar um tempo mais ou menos perto disso ai, 05 horas no futuro. Outra coisa acontece com as pessoas que estão a iniciar na corrida, com sobrepeso. Tanta gente por aí que relata que começou na corrida sendo um dos últimos, mas gostou do negócio, encontrou motivação nisso e seguiu em frente, hoje fazendo tempos muito bons (com 20, 30, 40 kg a menos!!).

    Agora, realmente se um indivíduo inventa de correr uma maratona porque apostou com os amigos do bar, e vai fazê-la com tênis de futsal e camisa do time do futebol de final de semana, e a termina estropiado, na casa das 05 horas, realmente isso vira problema…

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    Nishi,

    Você chegou no ponto que eu queria com a discussão. Perfeito quando fala sobre as pessoas mais idosas (como citei no texto também). Agora, amplio o seu comentário: não só as pessoas que “inventam” de correr uma maratona sem estar preparadas devidamente. Há as que “inventam” entrar numa meia, nos 15 km e até nos 10 km. Outro dia, ouvi um amigo comentando: um colega do trabalho disse que vai correr a São Silvestre, que fará umas corridinhas em dezembro e pronto. Sinceramente, qual o benefício para a saúde que ele terá? Muito pelo contrário, estará colocando a saúde em risco.

    Abraço,

    André Savazoni

  16. Oi Julio!
    Eu disse que “algumas pessoas que gostam de caminhar entram no mundo das maratonas e ultramaratonas”, não todas, talvez para provar para si mesmo que “devagar se vai ao longe”.
    Abraços!!!

  17. É muito mais natural para uma pessoa que sempre praticou longas caminhadas diárias se tornar um maratonista e ultramaratonista. Geralmente essas pessoas são muito mais autoconfiantes com seu próprio corpo e mente e preferem o autotreinamento, em contraste com pessoas que passaram o maior tempo de suas vidas se locomovendo de carro “pra lá e pra cá”, até para comprar pão na padaria e jornal na esquina ao lado, “são justamente essas pessoas, que quando decidem entrar para o mundo da corrida que precisam aumentar gradualmente a quilometragem”, pois precisam desenvolver a auto confiança que perderam durante os longos anos de sedentarismo que a sociedade “moderna” introduziu com o incentivo do uso dos automóveis.

    Um dos melhores exemplos do que estou querendo explicar vem da conhecida ultramaratonista Maria da Graça Bitencourt Bernardino, 64 anos.

    Encontrei com ela esse ano num dos ônibus da organização da Maratona do Rio em direção a largada da maratona, ela me disse que antes de começar a correr com 53 anos de idade, ela já tinha o hábito de caminhar vários quilômetros por dia, que em distâncias menores de 10 quilômetros ela evitava o máximo de usar qualquer transporte, preferindo sempre andar a pé, ela nunca teve treinador, agora leiam este artigo escrito pelo editor Tomaz Lourenço da Revista Contra-Relógio comentando sobre seus feitos:

    http://revistacontrarelogio.com.br/materia/graca-sempre-no-podio-desde-a-1%C2%AA-corrida/

    Os Estados Unidos é o país com o maior número de maratonistas justamente por isso a maioria das pessoas lá já tem o hábito de andar mais e com o autotreinamento fornecido pelas revistas especializadas (do tipo da Contra-Relógio) ou fornecidas por amigos mais experientes, não ficam com medo de partir para a maratona, como aqui no Brasil, é tudo uma questão cultural e de tirar a fóbia das maratonas de das corridas de montanha.

    Abraços!!!

  18. Realmente é um ponto interessante. Apesar de ser formado em engenharia e adorar as classicas definições de tudo, acho que estamos entrando no ponto onde regras não definem o que procuramos. Felizmente, ou infelizamente, o limite do esforço físico é pessoal. Não dá pra querer aplicar uma regra que simplesmente vá enquadrar um praticante do pedrestianismo em corredor ou não-corredor. Entretando quando falamos dos eventos de corrida, aqueles que hoje pertencem à industria financeira, ai sim podemos começar a tentar enquadrar quem deveria e quem não deveria estar ali. Mas mesmo assim está no direito de cada um participar ou não de um evento. Mas classificar alguém como corredor ou não-corredor, eu acho não temos este direito.

  19. A corrida de rua deve incluir ou excluir participantes? Esse texto têm um vies elitista!

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    Deraldo,

    Levantei a discussão com o texto, não expus minha opinião completa. Abri a conversa para analisarmos, avaliarmos. Sinceramente, não acho que temos uma resposta única, pelo contrário. Acho que o bate-papo vale porque a corrida de rua deve incluir todos, quanto mais gente correndo, melhor para a saúde, só que em todos os casos existem regras tanto de participação quanto de organização. Esse é o intuito.

    Abraço,

    André Savazoni

  20. Sim, de novo falam que correr é um estado de espírito, e que todos são corredores sem importar o ritmo e etc e tal. Só não entendo por que os corredores que fazem questão de falar que não ligam pra tempo e/ou nem marcam o tempo, por que esses corredores se inscrevem em provas do esporte corrida e também fazem questão de atrapalhar o atleta amador do esporte corrida que se importa com o tempo e precisa largar na frente para fazer seu tempo.

  21. Eu nunca fiz longão (e nem tenho vontade), treino muito pouco, mas consigo terminar uma maratona mais ou menos tranquilo (sem câimbras) em torno de 4h40, correndo e andando/trotando, isso é ser corredor ou não?

  22. Olá Hideki! Você é um corredor e um maratonista, atualmente eu também não faço longão (nos treinos), no caso de quem faz 1 ou mais maratonas a cada dois meses como eu é mais importante fazer um “curtinho”, risos!!!, engraçado né, mas o mais importante entre as maratonas é a recuperação para a próxima, este ano já fiz 6 maratonas, neste fim de semana vou participar do Desafio Praias e Trilhas, uma maratona “supercross-country” no sábado e uma no domingo, também já estou inscrito na Maratona de Curitiba, ou seja já faço meus treinos na própria corrida, unindo o útil ao agradável, sou uma pessoa normal com tendência em engordar, tenho 82 quilos, o que eu quero dizer é que todos vocês podem fazer o que eu faço, basta querer, e “querer é poder”. Abraços!!!

  23. Pode sim dizer que correu. Eu me preparei pra minha primeira maratona. Podia ter me preparado mais, mas não fui sem ter treinado. E fiz em 4:54:24. A meta estabelecidade era 5 horas.
    Meu pace atual é entre 5:30 e 5:40. Mas se eu correr em ritmo normal, sem forçar, chega a 6:30, quase 7:00. Tenho que treinar mais, mas parece que tem gente com mais facilidade pra fazer isso hehe.
    Tenho um amigo que na primeira corrida de 10 km, sem nunca ter corrido, fez 49 minutos. Eu nunca fiz abaixo de 52. Seguimos treinando.

  24. Acredito que na corrida desafiamos a nós mesmos, para melhorar o tempo ou a saúde, e acho interessante termos vários tipos de prova, tanto as da galera como as para os corredores mais velozes. Viva a corrida e como sempre digo, sangue no olho!!!

  25. Velozes, corrigindo…

  26. André, só um parêntese… esse exemplo que você deu no comentário ao meu comentário, do cara que fez umas corridinhas do nada e foi pra São Silvestre, era eu em 2004… rs… e Pinguim, dar exemplo com a Maria Bernardino é sacanagem, a mulher é um absurdo, um ponto fora da curva!

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    Nishi,

    O pior é que o exemplo que coloquei é verídico também, um amigo comentou comigo no treino da semana passada, rs. Abraço

    André Savazoni

  27. Oi Nishi!

    A super Maria Bernadino também esta inscrita no Desafio Prais e Trilhas, só faltou você para completar a festa dos que buscam aventuras e corridas diferentes. Abraços!!!

  28. Pô, o ritmo quem determina é o coração…

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