Sem categoria André Savazoni 16 de novembro de 2011 (3) (134)

O renascimento da Villa La Angostura. Das cinzas ao K42

Um ano para esquecer, mas que teve um encerramento altamente positivo, deixando boas perspectivas para 2012. Essa foi a situação vivida pela Villa La Angostura, na Patagônia argentina, coberta pelas cinzas do vulcão Puyehue, localizado no Chile. Economicamente, o turismo é essencial para a sobrevivência do “pueblo”, mas os visitantes acabaram afastados.

Até hoje, os voos são complicados. Muitos jornalistas e fotógrafos brasileiros que iriam cobrir e correr o evento chegaram só até Buenos Aires. Não conseguiram ir pelo chão, a única possibilidade. Mas a etapa final da série mundial K42 deu um ânimo à população. Com uma ocupação de 40% da rede hoteleira no final de semana da competição, a expectativa para 2012 é de reviver a Fênix, ave mitológica que renasce das cinzas. O vídeo abaixo mostra bem o drama vivido na região.

Salomon k42 2011. Villa la Angostura. from Patagonia Eventos on Vimeo.

Esportivamente, a vitória na K42 foi do argentino Mohamed Alcides Cristian Karin, com 3:33:56. Na quinta posição, com 3:59:15, Iazaldir Feitosa Santana terminou como melhor brasileiro. No feminino, a primeira posição foi da chilena Marlene Flores (4:36:24), com a brasileira Rosália Carmargo Guarischi, campeã da K42 Bombinhas, em terceiro lugar, com 4:48:46.

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3 Comments on “O renascimento da Villa La Angostura. Das cinzas ao K42

  1. A Adevan Pereira Assessoria Esportiva tambem esteve presente e vivenciou todo o evento.
    compartilhamos momentos de felicidades e todas as dificuldades vividas pela população da Vila La Angustura.
    Parabenizamos a todos os participantes que com sua presença, diretamente, ajudou a todos.
    A Patagonia Eventos que organiza o evento, agradecemos e parabenizamos pela excelente corrida.

  2. Olá André e amigos da Revista Contra-Relógio!

    Como muitos sabem tinha anunciado pelos quatro campos do mundo (se é que o mundo tem canto, risos) minha participação no K42 de Villa La Angostura, como fotógrafo e como corredor, por isso devo a todos vocês o meu relato detalhado do que aconteceu.

    Neste dia 9 de novembro, precisamente às 15h30, fui para Buenos Aires, embarquei no aeroporto de Cumbica no avião da Aerolineas Argentinas juntamente com os jornalistas da Webrun (Harry Thomas Jr. e Alexandre Koda), O2 (Zé Lúcio Cardim), e ESPN Brasil (Cleyton Russo e Fernando) para pegarmos outro voo no dia 10 de novembro para Neuquén, da onde partiria um ônibus para a Villa La Angostura, para fazermos a cobertura jornalística do K42 da Patagônia, infelizmente o voo do dia 10 e também do dia 11 foram cancelados devido às cinzas do vulcão chileno, forçando voltarmos para São Paulo.

    Na noite do dia 9/11 (quarta) ficamos hospedados no Hilton de Puerto Madero, para esperar o voo das 5:30 da manhã do dia 10/11 (quinta) para Neuquén, já as 4h00 da manhã pegamos um taxi para o Aeroparque que fica no centro de Buenos Aires, lá encontramos a equipe de jornalistas argentinos que também iriam no mesmo voo, após sabermos do cancelamento os grupos de imprensa começaram a se dividir, o grupo argentino tomou a decisão de ir de ônibus, tentei convencer o grupo brasileiro para fazer o mesmo, o Zé Lúcio da O2 voltou para São Paulo, eu e o grupo do Brasil tomamos a decisão de voltarmos para hotel Hilton, para aguardar um novo voo.

    Tomamos o café da manhã no hotel e ficamos aguardando as recomendações da “Subsecretaría de Turismo de Neuquén”, que logo nos informou para voltarmos ao aeroporto no dia 11/10 (sexta) para pegarmos o voo das 5:30 (mesmo horário da quinta), estavamos todos otimistas, mas infelizmente houve o cancelamento do voo, não dava mais tempo de ir de ônibus, pois seria mais de 20 horas de viagem (até Bariloche).

    Todos ficaram desanimados, Christian Atance da equipe de Turismo argentino, pagou todas as taxas para troca de passagens para voltarmos para São Paulo, eu ainda não queria desistir e comentei a possibilidade de um voo para a cidade de Viedma que fica no meio da costa atlântica da Argentina exatamente na mesma latitude de Villa La Angostura, mas já era tarde demais para convencer o restante do grupo e também para se certificar se teria passagens de ônibus em Viedma, pois é uma cidade de pequeno porte.

    Os dias prosseguem. E como já dizia Nietzsche, “aquilo que não me destrói, fortalece-me”. Tudo é aprendizado, basta nós querermos enxergar isso. Ano que vem estarei pronto novamente para correr fotografando os dois principais K42 da América do Sul, o de Bombinhas e o da Patagônia, ambos na categoria solo.

    O que me resta a fazer nesta semana é aproveitar a energia acumulada para fazer o melhor de mim na cobertura fotográfica da Maratona de Curitiba, e fechar com chave de ouro o meu Desafio das 6 Maratonas brasileiras, todas com fotos publicadas na Contra Relógio, nos vemos por lá.

    Um grande abraço!!!

    Marcos Viana “Pinguim”

    —————————–

    Pinguim, uma pena mesmo, mas sinceramente desde que fiquei sabendo do problema com os voos causado pelas cinzas do vulcão chileno, não entendi por que você não foi pelo chão mesmo. Ainda mais você, que está acostumado às “confortáveis” poltronas de um busão! Uma pena mesmo.

    Abraço
    André Savazoni

  3. Não esquecendo quero parabenizar todas as pessoas que “colaboraram de todas as formas durante este dias” para que o K42 de Villa La Angostura de 2011 fosse realizado, agradeço a organização do K42 de Villa La Angostura pelo convite, a Secretaria de Turismo de Neuquén pelas passagens, a Aerolíneas Argentinas pelos voos com segurança e conforto da ida para Argentina e da volta para o Brasil, ao Hilton Hotel Buenos Aires pelo conforto e atenção durante nossa estadia em Buenos Aires em seu espetacular hotel, a todos os jornalistas e atletas que conseguiram chegar ao local do evento e também aos que não conseguiram chegar por motivos dos imprevistos com o transporte, enfim. Obrigado a todos vocês!!! Que Deus proteja toda população de Villa La Angostura!!!

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