Domingo (26) tem a segunda etapa da Copa Paulista de Montanhas, em Boiçucanga, Litoral Norte de São Paulo. Belo visual, serra do mar, largada e chegada na praia, um percurso teoricamente bem mais rápido do que a abertura em Mairiporã (vamos ver o calor). Será um ótimo treinamento de novo. Só espero que, desta vez, sem tombos. Já falei que adoro esse tipo de prova, por diversos fatores, mas o que leva você (ou não leva) a correr em montanhas?
Nas últimas semanas, conversei com várias pessoas sobre o assunto. Favoráveis e contrários. Cada um tem argumentos válidos, pensando em performance, dentro da preparação para uma prova-alvo no asfalto. Confesso que, para mim, os pontos de atração são maiores. Visual, contato com a natureza, variação de terreno/altimetria/dificuldade, fortalecimento muscular (com os devidos cuidados e atenção total), a possibilidade de divertir-se em família, a variação de ritmos, como um fartlek ou intervalado…
Os contrários, atestam para o risco de torcer pé, cair num buraco, de contusão séria (existe mesmo), de não poder correr com o pé embaixo o tempo todo, sendo obrigado a caminhar, muitas vezes em fila indiana…
A modalidade está em crescimento no Brasil. Tanto que, só na Corridas de Montanha, responsável pela Copa Paulista, serão ao menos 21 provas em 2012, em diversos estados, com destaque para a inédita Copa do Serrado e a primeira maratona, na Bahia, em outubro. Junte-se ao K21 Arraial do Cabo (que está quase atingindo o número de inscritos com mais de dois meses de antecedência), ao K21 Ilha do Mel, ao K42 Bombinhas (que busca atingir o recorde de 1 mil participantes) e à Maratona Cross-Country de Buzios, só para citar alguns eventos.
Uma comprovação dessa maior procura é que toda semana tem gente contando que estreou nas montanhas, sem deixar de correr no asfalto. Para quem for a Boiçucanga, nos vemos a partir desta sexta-feira (24). E, então, gostaria de aprimorar o debate: o que leva você (ou não leva) a correr essas provas?