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Notícias André Savazoni 27 de junho de 2012 (14) (118)

Bela definição da maratona. Retrato fiel da realidade

Imagens, na maioria das vezes, falam por si só. Essa montagem, feita na Argentina, define muito bem o que é uma maratona. Os apaixonados pelos 42 km, como eu, sabem bem dessa sensação. Quem ainda estreará na prova das provas, irá senti-la. E você, o que acha?

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14 Comments on “Bela definição da maratona. Retrato fiel da realidade

  1. Perfeito!

  2. Essa já tinha virado fundo de tela no meu computador! E mapa mental para a minha 1a maratona, agora no Rio de Janeiro! No meu último longão de 34 km deu bem pra sentir parte disso! Realmente é uma distância a ser respeitada e amada!

  3. Na Golden Four Asics de SP, haviam faixas com frases de incentivo durante o percurso, e uma delas dizia isso, para dividirmos a corrida em 3 partes, correndo a primeira com as pernas, a segunda com a cabeça e a terceira com o coração. E eu fiz isso.

  4. Caro Savazoni, acabei de finalizar minha 1a. Maratona, a Maratona de SP; e lhe digo Runner, também me apaixonei pela prova, eh diferente, desafiadora, mística, estou me segurando e tentando relaxar, antes de pensar na proxima, mas em alguns momentos me pego batendo o olho em uma ou outra prova…. acho que no Brasil deveriam ter mais Maratonas, qual sera a dificuldade?? A aceitação por parte dos corredores ou mesmo das organizadoras/patrocinadores?? Não que os 10 km (por exemplo), perderam a “graça”, acho que são provas com tonicas diferentes e no meu caso prefiro a Maratona… Abraço Forte!

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    Antonio, a resposta para sua pergunta é complexa. Uma análise que temos é que com o crescimento das meias-maratonas, em número de provas e de concluintes (ainda é pequeno no Brasil), em alguns anos, poderemos ter uma migração para as maratonas. Mas, como você disse, pouca gente corre os 42 km aqui. Uma das minhas teses pessoais é que a maratona exige dedicação, treinamento, concentração…. e as pessoas estão indo para as corridas mais pelo social, pela festa…

    Abraço
    André

  5. PS: Qto a Montagem achei Excelente!

  6. Muito bom. Os 195 metros são os melhores. Acho que nunca corri tão rápido em uma maratona quanto nesses metros finais.

  7. Só acho legal se foi feita pela hinchada do River, Racing, Velez, San Lorenzo, Chacarita, Lanus, Arsenal, Rosario Central, Argentino Juniors, Tigre, Estudiantes, Independiente, Newell´s Old Boys, Banfield, Belgrano, Quilmes, Huracán, Ferrocarril…

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    Nishi, por que tanto problema com “los inchas del Boca”? Rs

    Abraço e boa sorte hoje à noite
    André

  8. Traduzindo do Argentino para o Português: Nos primeiros 45 min. jogas com tuas pernas, nos 30 minutos seguintes jogas com tua mente e nos 15 minutos finais ganhas com teu coração (que rima com Timão) 🙂
    Agora falando sério… excelente imagem!
    Abraço!

  9. Nunca corri uma Senhora “Maratona” mas deixo aqui uma provocação.

    São os últimos 195m que fazem com que o seu coração pulse mais acelerado ou quando você, independentemente de quantos metros faltem para finalizar, avista o pórtico de chegada???

    Particularmente, nas minhas corridas de modéstias distâncias, quando avistava o pórtico, vinha um ânimo sei lá de onde e um gás a mais, que fazia com que eu esquecesse do cansaço e desse um baita sprint final.

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    Hélio, nos 195 m, depois de avistar a placa dos 42 km, vendo ou não o pórtico (o que ocorre muitas vezes), o coração está a mil, uma emoção única.

    Abraço
    André

  10. Minha estreia foi na maratona de Porto Alegre, em 2012. Uma pessoa de bom senso ou cautelosa teria adiado esse sonho, não teria corrido o risco que corri. Não fiz uma boa preparação para a prova e há duas semanas do dia “D” suspendi os treinos, por conta de dores na panturrilha (junção tendão-músculo). As dores eram leves, mas para quem tivera, no mesmo local, uma lesão mais aguda durante a meia maratona do Rio, no ano passado, restaram incertezas.
    Como já havia reservado passagens, hotel etc, faria pelo menos um passeio, mas não era essa minha intenção. Logo vieram apoios de corredores que conheci lá no hotel Master Perimetral: corra leve! você consegue! se não sente mais dor vá em frente!
    E larguei, não para fazer em 4 horas como havia planejado; se completasse em 4:30 ou mesmo 5, seria uma vitória. No início o ritmo foi muito lento; procurei senti o corpo, ou melhor a panturrilha, e senti algumas fisgadas praticamente até o km 20; a partir do km 25 esqueci a panturrilha, pois as dores na musculatura das coxas eram mais fortes; depois de 15 dias parado sentia o amargo efeito do destreinamento.
    Ao passar pelo km 30 mentalizei o km 35 como decisivo; chegando lá, completaria a prova. Antes mesmo dos 35, coxas e joelhos doíam pra valer; a essa altura, realmente a mente assumiu o controle, mas o coração, de vez em quando, ameaçava o trabalho mental; as lágrimas, não as de dor, e sim de emoção,já davam sinais; mente e coração reversavam-se, até que a linha de chegada se aproximou e ficou para trás. Emoção única, incomparável; no meio de tantos corredores, aquele momento era só meu.
    O tempo 4h22’24” já não era relevante, o importante mesmo foi a superação. Cheguei inteiro do “meio pra cima” e quebrado do “meio pra baixo”.
    Depois de três dias estava praticamente recuperado da corrida. No entanto ainda não voltei a treinar por conta de um estiramento na parte posterior do joelho causado por alongamento forçado logo após a maratona. Foi isso mesmo; submeti o corpo exausto aquela sessão de alongamentos oferecido pela organização da prova e me dei mal. Mas tudo é aprendizagem.

  11. Bem, eu vou correr meus primeiros 42 km dia 08 aqui no Rio. Eu concordo contigo André, talvez não tenhamos muitos maratonistas por que para enfrentar os 42 tem que querer MUITO, pra CARAMBA, a BEÇA!!!

  12. Na minha primeira Maratona, dividi minha corrida em 4 provas de 10 km, como se fosse um revezamento, e para cada trecho, um amigo meu correria, até que no último, de 12.195m, eu pegaria o bastão e correria.

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    Boa estratégia, Felipe… um amigo, que fez 2h37 em São Paulo outro dia, dividiu a prova em quatro de 10 km, distância que ele está acostumado e voa. Deu certo demais. Acredito ser uma ótima estratégia.

    Abraço
    André

  13. Muita gente quando fala em maratona se refere aos “muro dos 30 Km”, honestamente falando tenho mais dificuldade entre o 22 km e o 32 km, depois disso penso numa contagem regressiva e as coisas ficam menos difíceis.

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