Ao treinar na pista, você percebe como os atletas olímpicos são de outro mundo

Assistir aos Jogos Olímpicos, ainda mais pelo nível apresentado no atletismo em Londres, tem pontos positivos e negativos. Ao treinar na pista, para uma série de 12×400 m, como fiz hoje, percebo o quanto sou pangaré e os atletas olímpicos de outro mundo. Tenho a ligeira impressão de que não é somente o Usain Bolt que veio do espaço. Há muitos outros invasores.

Em Londres, você via o pessoal virando os 400 m em um ritmo, para eles bem tranquilo, pensando: “Nossa, como essa eliminatória está lenta” ou “Elas passaram para 1:23, isso eu faço”… Quando a coisa aperta (leia, nas semifinais e finais), aí, a situação muda completamente. Eles voam, como por exemplo, fez David Rudisha e os outros sete finalistas dos 800 m. Ou o Mo Farah na última volta tanto nos 5.000 m quanto nos 10.000 m.

Tudo bem que fui treinar às 11h, com um belo sol e vento no Bolão. Mas, caramba, sempre procuro dar o máximo na última volta da série. Fiz as 11 primeiras em 1:27, o previsto para o dia. Com 1:10 de intervalo ativo. Nada fácil, mas também longe do limite. Há 15 dias, tinha feito a última volta em 1:14. Hoje, dei tudo, apertei, acelerei e…. 1:16. Arrebentado, respiração lá em cima! Olhando para o cronômetro, veio o pensamento do título deste post: “Na pista, você percebe como os atletas olímpicos são de outro mundo”.

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