Eles estiveram presentes em ótimos momentos neste mundo da corrida nos últimos dois ou três anos.
Passo a passo, com uma visão privilegiada, acompanharam todo o esforço e a evolução. No primeiro sub 40 nos 10 km, lá estavam. Dividiram as dores, o cansaço, o sprint, o coração na boca no primeiro sub 1h30 na meia-maratona.
No Desafio do Pateta, sem esmorecer (ou amolecer), aguentaram os três dias: 10 km na sexta, 21 km no sábado e os 42 km no domingo, Sempre com louvor.
Todo sábado, sem reclamar, estavam prontos para os longões. Não se manifestavam por acordar de madrugada aos domingos para as competições.
Estiveram também em vários intervalados. Até resolveram arriscar algumas provas em montanhas. Aí, o resultado, algumas vezes, foi o pior possível. Não são muito amigos do barro e da lama! Em outros, não. Brilharam também com a mudança de piso.
Com o melhor sotaque argentino, ao ritmo de Carlos Gardel e regados a um belo Merlot, com empanadas, um bife de chorizo, papas fritas e sorvete de doce de leite, foram firmes rumo ao sub 3h na maratona.
Mas foram ficando velhos, desgastados. Já com a passada nem tão limpa. Meio “tortos” com o envelhecimento. Até que, olhando para eles, não demonstram a idade que têm. Mas se analisarmos de baixo para cima, aí, perceberemos o desgaste, a diferença de quase 1 centímetro de um lado para o outro.
Um deles despediu-se em um intervalado de 8x800m na pista de atletismo do Bolão, aqui em Jundiaí. Com o olhar no horizonte, parecia não acreditar que pisava naquelas raias pela última vez.
O outro, caminhou para um longão de 18 km no domingo passado. Comportou-se como nunca, como se ainda estivesse 100%, no auge da juventude: 1:13:53 de parceria, de companheirismo, de segurança…
Estão imortalizados na imagem abaixo e na memória. Souberam, na hora certa, a dizer “Adios”. Despedidas são sempre complicadas…
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Ainda não aposentei nenhum tênis. Ainda hoje usei o primeiro, de maio de 2011, no trote na chuva. Nas corridas e treinos privilegio os mais novos, mas nos treinos leves os antigos ainda me acompanham.
Talvez por ser complicado se despedir, ainda não aposentei nenhum. Até porque tem uns que estão tão feios e acabados que nem para usar no dia a dia serviriam.
Já competi com vários tipos de tênis,mas o adizero adios é o que eu me adaptei melhor com ele fiz as minhas melhores marcas,5km 19:42-10 km 41:22, 21 km 1:32:14 e até maratona3:44:14,uso eles só em corridas e em alguns treinamentos ,pois,ele é bem caro e fico esperando as promoções.Já aposentei um desses só que azul.Tem algum similar e mais barato para me indicar ? Abraço André
Que engraçado, também sempre penso desse jeito, como se estivesse dando adeus a um amigo, quando aposento meus tênis. Dá um aperto no peito, ainda mais porque eles nunca aparentam estar tão desgastados. Estou vendo que não sou o único!! Neste momento tô esticando a vida de um Prorunner que está chegando aos 900km (maior parte em terra batida) e terminando a vida de um Asics Lyte (já acima de 400km) os dois comprados esse ano ainda!!! São nossos amigos de vida curta!
Muito legal este texto André. Tenho os mesmos sentimentos com os meus tênis. Chego a planilhar a vida útil de todos eles. No momento, estou esticando a vida de um Adios2 igual ao seu. Companheiro de guerra nas minhas primeiras maratonas. Aguardo uma oportunidade de alguém trazer um Gazelle logo.
Abraços
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Jeff, vai gostar muito do Gazelle. Estando já adaptado ao Adios, vai correr com ele facilmente. Eu também me arrependi de ter comprado só um Gazelle quando fui em janeiro para a Disney.. e o pior é que teria 50% de desconto no segundo par. Porém, como não tinha usado, poderia ser 50% de custo a mais!!!!! rs… e olhe que o Gazelle está aguentando bem, pois tá tomando “pancada”!
Abraço
André
Prezado Andre, boa tarde!
já que voce tem a opção de escrever um artigo em um site, por que não fez o mesmo sobre o desempenho dos brasileiros no mundial de atletismo? Seria de grande valia, bem melhor que esta propaganda que voce fez para a marca, e o pior nem ganhou nada por isso.
ACredito que seja melhor informar as pessoas que ficar criando textos com provas e treinos seus, e o pior os resultado nem são expressivos.
boa tarde!
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Boa tarde, não fiz divulgação de marca alguma, fiz uma crônica sobre a despedida de dois tênis. Se ler o texto inteiro, nem citei marca por sinal.
Quanto ao desempenho dos brasileiros, há inúmeros outros que escrevem sobre isso, sites informativos. Além disso, cobrirmos o Mundial de Atletismo nas reportagens na Contra-Relógio.
E quanto aos textos, trata-se de um blog pessoal. Nesse caso, a resposta já está dada antes de você começar a ler o texto.
E sou amador, sou jornalista, não sou corredor. Nem tenho essa pretensão. Minha profissão é outra. A corrida é um hobby, se tivesse resultados expressivos, como você diz, seria atleta profissional.
Abraço
André
Muito bom o texto..acho que todo corredor tem esse sentimento com seus tenis, sempre tem aquele que “fizemos os melhores PB’s com ele” e que acabamos olhando com mais carinho para ele!
O meu Adios 2 vai demorar um pouquinho pra se aposentar. Só uso em competições. Excelente tênis.
Cada um que aparece… O cara não sabe que blog é pra isso mesmo. Aliás, ele podia começar o próprio, só falando de “resultados expressivos”. Parabéns pela paciencia, André.
Bateu uma tristeza ao pensar que um dos meus Adios está perto de se aposentar. Quantas lembranças boas! Me adaptei muito bem também. Excelente crônica!
em resposta ao comentario estupido do Luis Fernando, sei sim o que é blog, o que nos não merecemos é uma progaganda gratuita para a adidas, e sobre resultados até imagino os seus, coitado de voce e desse jornalista “funcionario” da adidas.
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José Eduardo
Em nenhum momento eu te ofendi nem fiz qualquer insinuação, agora, já é a terceira vez que você entra no blog com comentários que não dizem nada, sendo estúpido e, ao mesmo tempo, fazendo acusações sem fundamento. Acusações essa que, primeiro, não tem como provar, pois são mentiras.
Segundo, se você ainda não conseguiu entender a crônica que escrevi, deveria ler mais algumas vezes porque deve ter interpretado erroneamente. Se mesmo assim não entender, parta para outro texto ou blog, porque não entenderá mais.
E terceiro, não é nem você nem nenhuma outra pessoa que vai me dizer o que eu devo gostar ou não gostar. Ser jornalista, ser profissional, ser correto, é uma coisa. Tanto que quem escreveu a palavra Adidas, foi você. Tive ainda o cuidado com isso. E, tirando a foto, a crônica encaixa-se com qualquer tênis e modelo de quem quiser.
Agora, ter gostos pessoais, todos têm esse direito. Se pego o meu dinheiro e compro os tênis que mais eu gosto, o problema é meu, pois sou eu quem vai correr com eles e, além disso, você não tem nada a ver com isso.
André
Roldão não tem resultados expressivos enquanto troll.