Estava meio distante do blog nas últimas semanas. Novo trabalho no Jornal de Jundiaí, matérias para escrever para a CR fechamento da revista, outras tarefas para colocar em dia… o que consegui em parte hoje. Tudo vai se encaixando. A tão famosa e falada adaptação às mudanças. O que inclui também a corrida. No sábado, não fiz o longão mais rápido de minha vida, mas os 30 km mais tranquilos no sentido de prazer até hoje. Será a tal da adaptação mesmo?
Já corri longões de 30 km para a maratona mais rápidos e mais lentos do que esse de sábado passado. A discussão não é essa. Até porque considero que esses treinos são para acostumar o corpo, de resistência. Não é dia para ser “leão de treino” ou achar que é o dia de buscar velocidade (isso é para os de qualidade). Agora, nunca tinha feito 30 km tão sossegados, tranquilos, com a cabeça livre, sem ficar imaginando quanto falta, quanto já foi… simplesmente, corri curtindo as 2:20:50.
Fiz cerca de 14 km sozinho e os outros 16 km com companhia. Em alguns momentos, apertava um pouco, nos outros, tirava o pé, mas sempre leve, de “cabeça boa”. É exatamente assim que tem de ser no dia da maratona. Até o km 34, temos de chegar “sobrando”, não fisicamente, porque sempre pesa, mas mentalmente. Não pode ser algo sofrido para a cabeça. E olhe que no acumulado da semana, deu 115 km… então, tinha motivos para estar “de saco cheio”, mas não, foi exatamente ao contrário.
Respondendo minha própria pergunta, acredito que é a tal da adaptação mesmo. O que acha?
PS – Agora, já “adaptado” às mudanças na vida, prometo estar novamente bem presente aqui no blog.



