Sem categoria André Savazoni 13 de maio de 2016 (2) (157)

Rumo a Porto Alegre: tecnologia de ponta na Olimpíada do Rio

13173511_1012249528854818_2203146656897805000_oNo meio do caminho da preparação para Porto Alegre, que segue em ritmo lento pela falta de tempo de treinar como eu gostaria, um dia diferente, no Rio de Janeiro, conhecendo a pista olímpica do Engenhão (que terá como evento-teste o Ibero-Americano deste sábado a segunda-feira) e a tecnologia de ponta desenvolvida pela empresa suíça Omega para a cronometragem do atletismo, em especial das provas de velocidade. Foi uma grande experiência vivenciar o que há por trás dos resultados que chegam para nós.

foto_1338Em termos de novidades para o Rio em relação a Londres-2012 destaca-se o novo photofinish com 10.000 imagens digitais por segundo em alta definição e que, segundo a empresa, acabará com a possibilidade de empate. Mesmo que dois atletas cheguem com tempos idênticos, pela imagem será possível detectar um vencedor!

Os placares de alta-resolução que serão utilizados no Rio de Janeiro foram recriados e são agora operados por um novo software que permite exibir não somente textos e informações ao vivo, mas também animações, fotos de atletas e vídeos. O bloco de largada, ainda mais sensível e “tecnológico”, passará todas as informações necessárias. Estatísticas ainda mais complexas e resultados em tempo real também fazem parte das novidades.

Falando especificamente da pista, é mais dura do que o normal, com uma resposta maior das passadas e a possibilidade de os atletas imprimirem mais velocidade, o que é uma característica dos estádios olímpicos mais recentes. O impacto aumenta (o que atrapalharia se o atleta treinasse diariamente no local), mas para competir fica ideal.

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2 Comments on “Rumo a Porto Alegre: tecnologia de ponta na Olimpíada do Rio

  1. Quanta complexidade para algo tão simples e primitivo (o que vejo como positivo)!

    O chato é saber que alguns destes centésimos de segundos podem ser ganhos por doping.

  2. Sinceramente, Adolfo, eu não usaria o “podem”, infelizmente… eu diria que alguns desses centésimos serão ganhos sim pelo doping e nunca saberemos. Se a tecnologia é muito legal para o lado positivo (como eu vi pessoalmente lá no Rio, com o trabalho da Omega e toda a complexidade como falou, que acabei deixando para “destrinchar” na reportagem na revista de junho) há o negativo, com a tecnologia do doping estando muitos passos na frente!

    Abraço
    André

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