O trabalho começou em dezembro, próximo do Natal. Uma nova forma de controlar os treinos, pela frequência cardíaca pelo protocolo do treinador norte-americano Phil Maffetone (também utilizada pelo triatleta e técnico Mark Allen, para citar outro exemplo).
Basicamente (clique aqui para ler mais sobre a metodologia), em linhas gerais, trabalha-se muito na famosa “zona de rodagem”, no meu caso, entre 133 e 143 BPM, com uma base muito forte e longa e poucos intervalados/ritmos, apenas em um período mais específico.
Mas deixando as explicações técnicas de lado, apenas vou passar as minhas experiências e sensações até este momento, entrando no quarto mês da preparação nessa linha no planejamento, agora, tendo como objetivo a Maratona de Porto Alegre, no dia 11 de junho.
Antes, um adendo, pois muita gente não compreende (ou não quer compreender, o que é típico das relações humanas atuais, ainda mais aqui no Brasil). Treinar por ritmo, por velocidade, com um controle de carga rígido, funciona. Muito. Já testei em mim e sigo estudando o tema, sozinho ou nas aulas específicas da faculdade. Utilizar bastante intervalado e quilometragem baixa, idem. São metodologias excelentes. Novamente, reforçando, sem certo ou errado. Apenas, se quer ou não fazer; se “encaixa” na sua vida ou não.
E longa quilometragem com pouco ou sem intervalado? O texto anterior, no blog, sobre o Farnese em Santiago, é um exemplo. Dá certo? Com certeza, também. E a metodologia do Phil Maffetone? Qual a melhor forma de analisar, de conhecer e de poder discutir sobre o tema? Para mim, testando na prática. Falar sem conhecer, é outra situação típica das pessoas. A melhor cobaia? Eu! Assim, segue o jogo.
Voltando ao tema principal, esses são os temas que mais me chamaram a atenção neste início do trabalho (novamente, um adendo, quando você muda de metodologia, o ideal são 12 meses, inclusive, é o que mostra no protocolo tanto do Phil quanto do Mark Allen, assim, essas sensações podem mudar ao longo dos próximos meses de 2017 pois dezembro, ainda, está longe):
Bem, como comentei, foram vivências pessoais nesse período. Tudo está sendo anotado, inclusive, para trabalhos na faculdade de Educação Física. Como será os próximos meses? Não sei. Apenas, uma certeza, vamos seguir os trabalhos e as experimentações!
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Muito boa esta descrição. Também acredito que não existe certo ou errado, mas o mais adaptado à cada um. Já utilizo o método há anos e identifiquei os pontos que voce citou. Consegui reduzir em 28min o tempo na maratona em relação ao treino baixa quilometragem e bastante intervalados. Treinar na frequência indicada pelo método devolve o prazer de correr e no meu caso me deixou longe de lesões. Como diz o Phill Maffetone em seu livro, o importante não é estar fitness, mas sim Fitness and Healthy. Vou acompanhar seu blog para ver a evolução.
Boa matéria. Tem atualização? Considerações finais?…