3:55! Não acreditei quando vi o relógio no pórtico de chegada da maratona de Porto Alegre. Afinal de contas, eu não estava ali para bater meu recorde de 3:59, de 6 meses atrás na maratona de NY. Meu objetivo era curtir a prova e testemunhar meu irmão e meu cunhado terminarem sua primeira maratona, dado que estavem sendo “treinados” por mim (ou seja, eles são loucos!).
Eu estava tão despreocupado com tempo que corri pela primeira vez sem GPS, para não ficar fazendo conta de ritmo e projetando tempo de chegada. E também não estava treinando adequadamente, pulei 3 dos 5 longões principais (32 km). Enfim, foi uma surpresa. Alguém me explica?
Falando sobre a prova, a Maratona de Porto Alegre é, definitivamente, uma grande prova. Bem organizada, contando com a eficiência e a simpatia do povo gaúcho, oferece serviços diferenciados como o transfer gratuito entre aeroporto, hotéis e local da prova, hidratação abundante (água e isotônico) e tem um percurso quase todo plano, apostaria que o mais plano entre as maratonas brasileiras. Duas bandas no trajeto também ajudaram a animar os corredores.
Junto com a maratona solo ocorre a prova em duplas, quartetos e octetos, além de uma prova de 10k e uma infantil, o que garante uma boa torcida na reta final.
Mas vou parar de elogiar muito, senão daqui a pouco ela começa a ficar cheia demais, vai que ultrapassa a do Rio e a de SP em número de participantes… Ah, e a cobertura oficial da prova você pode ler na Contra-Relógio de junho.
Voltando ao meu irmão e ao meu cunhado, sim, eles concluíram a maratona, cada um no seu ritmo, na sua dor, no seu prazer. E eu estava lá na linha de chegada para fotografar este momento. Missão Porto Alegre concluída com sucesso triplo!
Mais dois maratonistas formados, bem-vindos ao clube, Carlinhos e Fernando!
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