André Savazoni
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Bicampeão olímpico no salto triplo em Helsinque-1952 e Melbourne-1956, além de três títulos pan-americanos e por cinco vezes recordista mundial, Adhemar Ferreira da Silva foi escolhido pela IAAF para inaugurar o Hall da Fama do Atletismo. O brasileiro está ao lado de outros 11 nomes de destaque. Adhemar morreu em 2001, aos 73 anos.
Para entrar no Hall da Fama, o atleta precisa ter conquistado dois títulos em Olimpíada ou Mundiais, ter estabelecido ao menos uma vez o recorde mundial e estar aposentado há dez anos no mínimo.
Confira os outros imortalizados.
HOMENS
Jesse Owens (Estados Unidos) – Quatro medalhas de ouro na Olimpíada de Berlim-1936 e recordista do salto em distância durante 25 anos.
Abebe Bikila (Etiópia) – Bicampeão olímpico na maratona em Roma-1960 e Tóquio-1964.
Paavo Nurmi (Finlândia) – Quatro medalhas de ouro nas olimpíadas de Antuérpia-1920, Paris-1924 e Amsterdã-1928. Quebrou 29 recordes mundiais.
Carl Lewis (Estados Unidos) – Dez medalhas olímpicas, sendo nove de ouro, entre Los Angeles-1984 e Atlanta-1996. Recordista mundial dos 100 m.
Emil Zatopek (Tchecoslováquia) – Ouro nos 5.000 m, 10.000 m e maratona na Olimpíada de Helsinque-1952 (um feito nunca igualado). Recordista mundial dos 5.000 m e 10.000 m.
Al Oerter (Estados Unidos) – Tetracampeão olímpico do lançamento do disco, em Melbourne-1956, Roma-1960, Tóquio-1964 e México-1968.
Edwin Moses (Estados Unidos) – Bicampeão olímpico dos 400 m com barreiras e recordista mundial por 16 anos.
MULHERES
Fanny Blankers-Koen (Holanda) – Quatro medalhas de ouro na Olimpíada de Londres-1948 e recordista mundial em cinco provas.
Betty Cuthbert (Austrália) – Três títulos olímpicos de 1956 a 1964, nos 100 m, 200 m e 400 m.
Jackie Joyner-Kersee (Estados Unidos) – Bicampeã olímpica do heptatlo em Seul-1988 e Barcelona-1992, e recordista mundial por 25 anos.
Wang Junxia (China) – Campeã olímpica dos 5.000 m em Atlanta-1996 e campeã mundial dos 10.000 m em Stuttgart-1993. Recordista mundial dos 10.000 m.
Na CR de abril, mais detalhes do Hall da Fama da IAAF.
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Homenagem mais do que justa. E que companhia, hein?
É uma pena que um fato tão marcante para o desporto nacional passe despercebido da grande mídia. Infelizmente, a verdade é que se fosse algum malandro, perna-de pau, mal caráter etc, ligado ao futebol esse acontecimento estaria na boca do povo. Aliás, o atletismo pela sua facilidade de prática, o que de fato requer inicialmente o investimento de poucos recursos, deveria ser difundido nas escolas para ajudar na formação das nossas crianças. Parabéns à CR pelo registro. O feito do Adhemar é impensável e quase impossível nos dias atuais. Um grande homem que sempre merece ser lembrado.
É uma homenagem ,porém podéria o reconhecimento em vida seria lindo,no Brasil nossa alegria seria impar!Que viva o nosso atletismo de cada dia…