Hoje vou falar, sim, de corrida, mas sob uma ótica um pouco diferente.
A corrida costuma fazer parte da nossa rotina como uma atividade física, recreativa, hobby, ou até como terapia. Mas às vezes ela pode ter um significado mais profundo, sendo usada para objetivos mais complexos e, porque não, úteis para a sociedade.
É o caso da Maratona de Beirut, no Líbano, realizada neste domingo dia 10 de novembro. É considerada a maior maratona do Oriente Médio, mas a sua importância não se mede apenas pelo número de concluintes, mas principalmente pela sua história e a de sua fundadora, May El-Khalil.
No vídeo abaixo, a ex-corredora e fundadora da maratona nos conta pelo que passou e por que acreditou que uma Maratona poderia unir um país divido durante décadas pela política e pela religião, mesmo que em apenas um dia do ano.
John Lennon já nos sugeria, em seu clássico “Imagine”, que imaginássemos um mundo sem países, sem fronteiras, sem conflitos religiosos, com todos vivendo a vida em paz. E é muito bom ver que nosso esporte, a corrida, de vez em quando pode fazer seu papel ajudando, ainda que de forma tímida, a mantermos a esperança, com a intervenção de pessoas especiais como a sra. May El-Khalil.
Vida longa à Maratona de Beirute!
Crédito: Daniela Menezes pela divulgação do vídeo