Notícias Performance e Saúde André Savazoni 27 de janeiro de 2012 (7) (177)

Hora de “montanhar”. Com chuva e tudo. Que venha Mairiporã

Serra da Cantareira, um oásis de natureza na cinza Grande São Paulo. Pertinho da capital, em Mairiporã, no meio do caminho até Jundiaí. Sobe desce por trilhas chegando ao Pico do Olho d’Água, ponto turístico da cidade. Com muito barro e lama, provavelmente, devido às chuvas constantes dos últimos dias, principalmente desta sexta-feira. Esse é o palco preparado para a abertura da temporada de 2012 da Corridas de Montanha, com a primeira etapa da Copa Paulista no domingo (29), às 8 horas. O vídeo abaixo mostra um pouco do percurso da prova.

Quem acompanha o blog sabe que defendo os treinamentos em montanhas, trechos de terra batida. Mesmo para quem compete apenas no asfalto. Ajuda tanto no fortalecimento muscular devido às oscilações do terreno quanto no cardiorrespiratório. Claro, é preciso ter atenção porque, se pisar em falso, pode ficar um tempo no estaleiro. Os benefícios, entretanto, são inúmeros. Quem tem essa possibilidade, de mesclar asfalto, pista com terra e trilhas, não deve abrir mão.

Então, seguindo esse meu pensamento, além de domingo, já estou inscrito na segunda etapa, em São Sebastião, no dia 26 de fevereiro. Pretendo, ainda, correr a etapa da Paranapiacaba, dia 24 de março. Sem falar dos treinamentos, com subidas quinzenais na Serra do Japi, aqui em Jundiaí. Mais informações sobre as provas no site do Corridas de Montanha.

Por sinal, no podcast CRnoAr desta semana há entrevistas exclusivas tanto com o Fábio Galvão Borges, do Corridas de Montanha, como com José Virgínio de Morais, destaque nas provas de montanha e que está fazendo a transição para o asfalto, mesclando os treinamentos, e que acabou de vencer a Meia-Maratona da Disney, no início do mês, nos Estados Unidos. Não deixe de ouvir.

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7 Comments on “Hora de “montanhar”. Com chuva e tudo. Que venha Mairiporã

  1. Olá André!

    Estou super feliz em saber que você defende esse tipo de treinamento, é exatamente essa a minha linha de pensamento, além dos grandes benefícios, como um maior fortalecimento do sistema cardiorrespiratório e músculo-esquelético outra importante vantagem da corrida em pisos de terra batida ou areia, seja em montanhas ou praias é o constante contato com a natureza e o ar puro, e a possibilidade de viajar para lugares paradisíacos.

    Um bom exemplo é a viagem que o editor Tomaz Lourenço esta fazendo para participar do Mountain Do Deserto do Atacama.

    Nos vemos pelas corridas de asfalto e de trilha.

    Um grande abraço!!!

  2. Opa André!!! Segui seu conselho e vou estrear na montanha, me inscrevi na etapa de São Sebastião..Nos encontramos lá…
    Pedro Duarte
    Rumo aos 10K sub-40!!!

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    Muito bom Pedro. Além do passeio pelo litoral, que vale bastante também. A terceira etapa é em Paranapiacaba, se gostar, não deixe de participar. Como todo mundo que falei, recebi elogios da etapa, dizendo que é “imperdível”.

    Abraço
    André Savazoni

  3. CUIDADO SÓ COM A PEDRA DA MACUMBA…SINISTRA…

  4. Andre´… corra.. corra… corra… mas não se esqueça que treinar.. treinar.. treinar.. é mais importante… do que tantas competições sequenciais… abçs

    ——————–

    Vicent, as provas, nesse caso, não são alvo, entram como treinamento. Neste domingo, por exemplo, teria 12 km a 5:00 por km, é o que procurarei rodar na prova. Com amigos e mais motivação.
    Na semana passada, em São Sebastião, foi a mesma coisa. Na sexta-feira, teria 10 km. Foi o que fiz.
    A programação da planilha não é alterada. As provas entram dentro da sequência.

    Abraço
    André Savazoni

  5. Corrida com barro e lama tô fora. Não acho graça nenhuma. Uma vez entrei numa prova em um parque, choveu evirou um lamaçal. Seriam duas voltas de 5 km mas parei na primeira, não estava me divertindo nadinha e odiei ver meus tênis transformados numa bola de lama. gosto de correr, e no mato e na lama não dá pra correr, então fico com minhas provas de asfalto.

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    Com certeza, Julio. Muitas vezes, a lama e o barro complicam. Mas, confesso, gosto bastante. É outro estilo de corrida, claro. Não abro mão do asfalto, da velocidade, da adrenalina. Mas curto muito a montanha também. Não deixo de procurar correr o mais forte possível, mas é totalmente diferente mesmo.

    Abraço
    André Savazoni

  6. Tanto deste post como de anteriores falando sobre corrida nas montanhas, há alguns comentários se dizendo “debutantes” neste tipo de piso.
    Até então só treinavam e corriam em asfalto. Agora são pisos irregulares e instáveis, aclives e declives etc. Que tipo de tênis passaram a adotar? É parecido aos pneus para Fórmula 1. Ora pneus para seco, ora pneus de chuva, e ora pneus intermediários. Só que em corridas é impossível a troca de calçados, obviamente. Há provas que vai do asfalto a trilha e volta para os asfalto etc? Como até então não se corriam estes tipos de provas, a utilização de diferentes modelos e marcas de tênis seria na tentativa e erro até chegar ao que mais se adaptar, creio eu.

  7. Helio, sim, várias provas de montanha têm trechos em pisos mais lisos, asfalto, paralelepípedos ou estradas de terra. Essa de Mairiporã tinha um descidão no asfalto, inclusive, que foi entremeado por trechos técnicos de lama (a gente saía da estrada, ia pra uma trilha em lama, voltava pra estrada originária…). Correr com tênis de trilha tem o prejuízo óbvio de serem mais duros e pesados na hora de encarar o piso liso, mas dão melhor agarre na lama e nas pedras. Correr com tênis de corrida comum podem te dar vantagem no liso, mas você vai patinar muito mais na lama. A escolha é sua, sopesando prós e contras e o tipo de prova também. Na Subida ao Cristo, onde os trechos em terra não são tão técnicos ou instáveis, talvez dê pra encarar com tênis comum. Nessas provas do Circuito de Corrida de Montanha, onde os organizadores “capricham” no barro, aí eu acho que a opção melhor é pelo tênis de trilha, já que a proporção do tempo que se passa em terreno ruim é bem maior. Eu só não escolho correr descalço como o Serginho Rocha porque meu pé não aguenta…

    ———————–

    Realmente, Nishi e Helio, em provas como do Corridas de Montanha e do K42 Bombinhas, por exemplo, acho que os tênis para trilhas são ideais. Agora, há modelos novos bem leves. Tem alguns trechos em asfalto que as garras embaixo dos tênis incomodam um pouco até, mas no geral, o benefício é garantido.

    Só um dado, no K42 Bombinhas do ano passado, na passagem no km 21, onde havia o posto de troca do revezamento, o José Virgínio de Morais, que foi o vice-campeão, trocou de tênis. Pegou um seco e mais leve para a segunda parte da prova. Trocou as meias também. Mas, para isso, é necessário pelo menos alguém junto para ajudar!

    Abraço
    André Savazoni

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