A Maratona de Santiago, realizada no último domingo (dia 8), contou com 4.865 concluintes nos 42 km (900 mulheres e 3.965 homens), com grande participação brasileira. Nas outras distâncias, foram 9.027 corredores nos 10 km e 9.820 finishers nos 21 km (3.413 mulheres e 6.407 homens). Na soma total, o evento reuniu 23.712 pessoas, segundo os dados disponíveis no site oficial.

A prova chilena tem pontos negativos e positivos. Entre os atrativos, a facilidade e valor da inscrição, a boa Expo, as largadas separadas por baías, horários e locais nas três distâncias, as possibilidades de passeios e os custos de passagens aéreas e hoteis/apartamentos. Por outro lado, a hidratação na corrida foi péssima (distante e com pouca água disponibilizada) e o valor da alimentação está muito alto em Santiago.

O percurso é bem interessante e bonito, porém, exigem uma boa estratégia. Tem bastante sobe e desce (nenhum pesado, seja para cima ou para baixo), mas constantes, com uma leve e longa subida do km 22 ao 32 por exemplo, depois, com leve descida até a chegada. Além disso, o piso em sua maior parte de concreto (com vários buracos nos trechos de asfalto) judia da musculatura.

Com melhorias na hidratação (algo muito necessário para 2019, principalmente porque a água na torneira é potável no Chile, então, não justifica esse problema), a Maratona de Santiago é uma ótima opção para viagens ao exterior.

A Contra-Relógio esteve presente juntamente com o grupo de 16 pessoas da assessoria e agência EC Tavares, de São Paulo, na comemoração de mais um aniversário da revista. Confira a cobertura exclusiva da prova na edição de maio.