A Maratona de São Paulo, acontecida no último domingo, teve queda geral de participação nas suas quatro provas, em relação aos números de 2017. De pouco mais de 12 mil no ano passado, desta vez não chegaram a 10,8 mil os concluintes.
A diminuição mais forte foi na prova principal, os 42 km, já que o total de corredores que terminaram passou de 4.650 para 3.804.
Com esses números, muito provavelmente a MSP perderá o posto de segunda maior do Brasil (atrás do Rio de Janeiro), ao ser superada pelas maratonas de Porto Alegre e a SP City, sem contar as duas provas de Florianópolis, que podem surpreender em participantes.
A queda era esperada, em função do período do ano pouco propício para se enfrentar os 42 km, do horário de largada não muito cedo e pela concorrência de outras maratonas brasileiras, no primeiro semestre, assim como as do exterior no mesmo dia, e que atraem milhares de brasileiros (Santiago, Paris, Roma e Roterdã).
Na revista de maio a cobertura da maratona paulistana, com as sugestões da CR para reverter esse declínio, que já foram feitas em anos passados à organizadora (Yescom), mas sem grandes modificações.
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Acho que o texto explica bem claramente esta queda; eu já fiz a MSP em 2016, e se continuar desta forma pretendo não fazê-la tão cedo. Acho que a SP City tem muito mais atrativos a oferecer, como horário de largada, época do ano, baias de largada, etc.
É uma pena ver a MSP decaindo assim, mas a dona da prova (Globo) e a organização (Yescom) demoraram para tornar a prova mais atrativa desde o ano passado. Agora por mais que corra atrás de mudanças, estará atrasada em relação a sua principal concorrente (SP City)
Sou de Porto Alegre e corri a MSP neste ano. O grande problema ao meu ver é que uma boa parte do percurso é dentro da USP, o que torna esta parte da prova muito monótona. Entendo que trancar o trânsito em uma cidade como São Paulo é difícil, mas seria interessante que o trajeto contemplasse mais pontos turísticos. Provavelmente isto também já traria uma maior participação da população para assistir a prova.
A passagem dos maratonistas pelo km 24 (chegada dos corredores das 15 milhas) precisa ser revista. Naquele ponto, , com tanta gente cruzando a pista, alguns corredores tinham que partir para um vexatório zig-zag se quisesse continuar no percurso.