O britânico Mo Farah dominou os 5.000 m e 10.000 m na última década, seja em Mundiais ou Olimpíadas. A partir de 2018, o foco será todo na maratona e nas provas de rua, com o objetivo de estar nos Jogos de Tóquio em 2020, no Japão. Mas essa foi apenas uma das mudanças na carreira do atleta.

Ele anunciou recentemente o fim da parceria com o técnico Alberto Salazar, investigado por suspeita de doping desde 2015, voltando a treinar e a morar em Londres. O que já está ocorrendo há algumas semanas.

“Eu realmente sentia falta de casa. E não estou sendo mais treinado por Alberto Salazar”, disse o atleta de 34 anos, em anúncio nas redes sociais no início do mês. Ao jornal inglês The Sun, ele insistiu que a mudança de ares não se deve às questões de doping envolvendo o treinador.

O atleta integrava o Nike Oregon Project, liderado por Salazar, desde 2011. Ele treinava em Portland, nos Estados Unidos. No período, foram seis ouros e duas pratas em Mundiais e quatro ouros em Olimpíadas.

Ele está sendo treinado por Gary Lough, ex-técnico e marido de Paula Radcliffe, ex-atleta britânica recordista mundial da maratona. A “estreia” da parceria nos 42 km será na Maratona de Londres, em 22 de abril de 2018.

Outra alteração é que Mo Farah disse que deixará o apelido de lado e, nas competições de rua, adotará o nome, Mohamed.