Conseguir regularidade de treinos é uma tarefa para poucos. No início uma tarefa complicada de encaixar com a nossa rotina. Possuímos uma Vida Corrida, onde temos prioridades. Diversas tarefas para compor o dia como trabalho, serviços de casa, etc e tal. Pois então? É possível adicionar um treino no meio dessa conturbada rotina? Acredito que sim, como disse tudo que queremos é uma questão de prioridades.

Geralmente escolhemos a corrida por ser um esporte individual, mas também pela possibilidade de correr em grupos. Exercitar-se acompanhado não é uma tarefa tão simples. Cada pessoa tem um ritmo, e escolher a companhia de um amigo, às vezes, pode ser desmotivador, pois o pace pode ser muito mais fraco ou mais forte que o seu.

Faço os trotes e longões quase sempre sozinho. Confesso que as vezes tenho pensamentos sabotadores. Penso em parar, em diminuir o tempo ou a distância da atividade. Para isto não acontecer temos que estar focados e nem sempre isso é possível. Problemas surgem em nossas vidas e o treino não deixa de se um momento de reflexão e terapia.

Não tem muitos dias, estava prestes a encurtar minha atividade física. Estava me sentindo cansando, corria em um ritmo confortável até encontrar um amigo. A partir daí, começamos a conversar e trocar algumas ideias, o tédio passou e o ritmo ficou mais firme.

Portanto não existe uma receita de bolo. Você que deve saber o seu momento e verificar a necessidade. Os treinos solitários são importantes até para a gente analisar qual a nossa condição. Que ritmo conseguimos aguentar? Porém o treino acompanhado também pode ser utilizado em nosso próprio benefício. Podemos usar como uma arma motivacional. Pedir a ajuda do amigo que corre um pouco mais forte para “puxar” um pouco a corrida para que possamos também evoluir.