Notícias admin 2 de novembro de 2015 (0) (112)

5.435 concluintes na GF Asics, em SP

Evento, dia 2 de agosto, confirmou o propósito da marca, ao criar em 2012 o Golden Four, circuito de meias-maratonas em quatro capitais, oferecendo as melhores condições possíveis para que os corredores conseguissem grandes marcas nos 21 km. E esse espírito fica claro nas etapas do GF, com as pessoas dando seu melhor, podendo-se estimar que os tempos médios de conclusão fiquem entre os mais rápidos do Brasil (veja quadro), mesmo com 37% dos homens e 68% das mulheres completando em mais de 2 horas.
A prova teve largada em frente ao Jockey Club, na capital paulista, a partir das 7 horas, e chegada dentro do hipódromo. A temperatura esteve agradável (entre 16 e 18 graus), ajudando também o percurso, quase todo plano e poucas curvas. Abastecimento frequente com copos de água gelada e Gatorade em saquinhos, além de um ponto de carboidrato em gel (Exceed).
Africanos que fazem temporada no Brasil venceram sem dificuldade, nada acrescentando. O melhor brasileiro foi Rafael Santos, em 4º lugar (1:05:39), seguido de Vagner da Silva (1:06:05); veja matéria sobre ele nesta edição. No feminino, Andreia Hessel foi a melhor brasileira, na 2ª posição (1:17:48), depois Valdilene dos Santos (1:18:53), Michele Cristina das Chagas (1:20:11) e Drielly Aparecida (1:23:33). Resultados completos em www.asics.com.br/golden4asics/
A quarta e última etapa deste ano do Golden Four será dia 8 de novembro em Brasília, e os assinantes da CR tem 10% de desconto na inscrição.

RELÓGIOS E BANHEIROS. Em outras provas que participo sempre procuro comentar sobre fatos positivos e negativos, assim como as bobagens que considero. Na Meia da GF de SP foi tudo muito bem, como é típico desse circuito, valendo apenas dois comentários. Um em relação aos relógios digitais posicionados em algumas placas de km, que não tem função alguma, já que marcam o tempo dos corredores de elite, criando até certa confusão aos participantes, que tem seus próprios relógios cronômetros acionados, inclusive com informações de ritmo.
Outro detalhe é a liberação de motos no percurso, com fotógrafos ou cinegrafistas na garupa, que ficam pedindo passagem e irritando os corredores. Que eles se posicionem em determinados pontos, para fazer suas tomadas, como acontece nas principais provas do mundo.
Como aspecto negativo, a pouca disponibilidade de banheiros no percurso, obrigando muita gente (especialmente mulheres) a procurar ajuda em postos de combustível. Também houve reclamação em relação às filas para os banheiros na concentração, antes da largada.
Por outro lado, é muito bom constatar que os corredores estão cada vez mais respeitando a ordem de largada, se posicionando na baia certa, acarretando uma prova sem lentidão desde o começo, após a passagem pelo pórtico. No caso da meia da Asics em SP, foram duas ondas, espaçadas por 10 minutos, tornando ainda mais dinâmica a saída de todos.

Minha boa corrida
Depois de sofrer na GF de Fortaleza e fechar em 2h11, entrei na etapa paulistana acreditando que me sairia bem melhor, em função da temperatura e do percurso. Queria fazer 1h55, mas como mantive os treinos na semana da prova, sabia que seria difícil. Também não queria completar no limite do esforço, para que o treinamento, com vistas à Maratona de Chicago, continuasse nas semanas seguintes, conforme o planejado.
Terminei em 1:56:50, satisfeito, já que as dores comuns nas panturrilhas, após uma prova intensa, não apareceram. Agora é aumentar a quilometragem dos longos e buscar 1h55 na Meia da Praia Grande, dia 20 deste mês, como último grande teste antes dos 42 km nos EUA, dia 11 de outubro, para obtenção do índice para Boston 2017, na comemoração dos meus 70 anos!

Como correram os 5.435 concluintes

3.897 homens
284 sub 1h30
901 entre 1h30 e 1h45
1.265 entre 1h46 e 2h
1.447 acima de 2h

1.538 mulheres
18 sub 1h30
96 entre 1h30 e 1h45
366 entre 1h46 e 2h
1.058 acima de 2h

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