Notícias admin 29 de março de 2016 (0) (91)

34ª Volta ao Cristo em Poços de Caldas

A 34ª Volta ao Cristo, no dia 31 de janeiro, teve mais uma vez o total de inscrições (1.500) esgotado, com muita gente participando sem número, o que levou a organização da prefeitura local a informar que no próximo ano serão 2 mil vagas.
Nesta edição, 1.383 finalizaram a distância de 16 km, na pista de atletismo do Estádio Municipal "Ronaldão".
O interessante dessa prova é que, mesmo sendo de grande dificuldade, pelos 4 km de forte subida e 3 km de descida que também machucam a musculatura das pernas, tem atraído muita gente não só de Minas, mas de outros estados, especialmente São Paulo, onde vários grupos e assessorias se preparam para encarar o que é definido por muitos como o primeiro desafio do ano.
Segundo Augusto Fernandes da Assessoria Corre Brasil, a Volta ao Cristo é uma prova que estimula os alunos a se manterem em forma pós São Silvestre. "E também é uma corrida que se encaixa muito bem no primeiro ciclo que de treinamento (base) no ano que começa."

EX-C0MBATENTE. Uma das marcas da corrida de Poços é a presença, já há vários anos, do senhor Gonçalo, ex-combatente da Segunda Guerra, que sobe o morro logo cedo com seu fusquinha e monta sua "instalação", com bandeirinhas do Brasil e um sistema de som, tocando músicas marciais, para animar os corredores a completarem os 500 metros finais da subida e passarem pelo Cristo em direção a subida por estrada de terra. Gonçalo cumprimenta a todos e é sempre uma imagem esperada pelos já experientes na prova e uma boa surpresa aos novatos.
Depois dos 5 km planos iniciais e dos 4 km de subida (que a maior parte faz caminhando e trotando) é chegada a hora de descer por quase 3 km, que neste ano não foram arriscados, já que o piso estava seco.
James Yumia, de 41 anos, foi um dos poucos que fez toda a subida sem caminhar. "A Volta ao Cristo é uma das corridas de rua mais desafiadoras em termos de resistência na subida e muita cautela na descida! Não tinha uma meta de tempo para os 16 km e sim tentar subir sempre correndo, e consegui!"
Everaldo Eufrásio é dirigente da Associação Atlética "Correr é Saúde" de Carapicuíba, que pela segunda vez levou uma equipe de 24 pessoas para o desafio mineiro. "Nos motiva a receptividade da cidade e a ótima organização. Vim correr aqui para agradecer a superação de uma cirurgia; eu não acreditava que poderia voltar subir o Morro de São Domingos, mas deu certo e estou feliz por voltar a ser corredor."
A vitória foi do queniano Edwin Kibet (55:40), seguido de Sérgio Celestino e Rogério Ferreira. No feminino, Failuna Abdi (Tanzânia) marcou 1:03:46, sendo Maria Zeferina Baldaia, em 3º, a melhor brasileira.

 

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