1) VOLTA AO CRISTO (Poços de Caldas)
30 de janeiro
Quem pretende começar o ano testando os limites, o destino é Poço de Caldas, em Minas Gerais. No dia 30 de janeiro ocorrerá a 29ª edição da Volta ao Cristo. O percurso total tem 16 km. Os atletas largam no Estádio Municipal Dr. Ronaldo Junqueira, o "Ronaldão", numa altitude de 1,4 mil metros, e partem em direção à Serra de São Domingos, onde está o Cristo Redentor, a 1.680 metros de altitude. São 3,5 km de subida, numa variação altimétrica de 280 metros. A descida é por uma escorregadia estrada de terra, até chegar novamente ao estádio. Para quem optar por passar o final de semana em Poços, não vão faltar pontos turísticos para visitar, como a Cascata das Antas, Véu das Noivas, o Recanto Japonês ou a feira de artesanato. Mas é importante ficar atento porque as inscrições são limitadas a 1,2 mil corredores. Há premiação em dinheiro para os dez primeiros colocados no masculino e as cinco primeiras no feminino, além dos vencedores em cada categoria por faixa etária.
Site: www.runnerbrasil.com.br
2) TRAVESSIA TORRES- TRAMANDAÍ (RS)
5 de fevereiro
A Travessia Torres-Tramandaí (TTT), no Rio Grande do Sul, é uma das provas de revezamento mais tradicionais do país. A largada ocorre na praia de Torres, quase na divisa com Santa Catarina, e termina na praia de Imbé, ao lado de Tramandaí, próximo a Porto Alegre, 81,240 km depois. "TTT já se tornou símbolo de uma grande competição de revezamento em pleno verão gaúcho com temperaturas de 30°C, já que o sol sempre se faz presente", afirma a fisioterapeuta gaúcha Luciana Fioravanti, de 43 anos. "O prazer está em percorrer a orla do litoral gaúcho, passando por praias desertas e por outras totalmente movimentadas e repletas de pessoas." Cada equipe previamente define seu tempo estimado para chegar ao quinto trecho em Capão da Canoa. A organização permite uma margem de erro de 30 minutos para mais ou menos. Caso a equipe ultrapasse o limite, é penalizada. O percurso entre o Farol de Capão da Canoa e a praia de Atlântida é de aproximadamente 3 km, quando as equipes entram no chamado "trecho neutro", que deve ser percorrido num ritmo de 6 a 7 minutos por quilômetro — os octetos devem ter cinco representantes, os quartetos três e as duplas e solo estão isentos. Outra exigência é que todos os atletas corram o trecho neutro vestindo a regata oficial da prova. Chegando em Atlântida, todos são recebidos com um coquetel oferecido pela organização (água, refrigerantes, frutas, carboidratos e proteínas). A prova recomeça para terminar em Imbé, onde há outro coquetel. "Correr no sol escaldante do mês de fevereiro e areias quentes tem a vantagem de ter a companhia do mar do início ao fim do percurso e a possibilidade de se refrescar em águas salgadas entre um trecho e outro", diz Luciana, que já garantiu presença este ano.
Site oficial: www.corpa.esp.br
3) CORRIDA CIDADE DE ARACAJU
17 de março
Os 25 km da Corrida Cidade de Aracaju ligam a histórica São Cristóvão (primeira cidade do Sergipe e quarta mais antiga do Brasil) à capital sergipana, que em 2011 comemora 156 anos de fundação em 17 de março. Por sinal, a data marca justamente a mudança da capital de São Cristóvão para Aracaju, uma cidade planejada. Devido ao calor, a prova larga às 16 horas. Há premiação em dinheiro para os dez primeiros no geral tanto no masculino quanto no feminino, além dos cinco primeiros nas categorias por faixa etária. Uma das atrações da prova é que a população acompanha e incentiva os corredores durante todo o tempo, principalmente nas pequenas localidades. O trajeto, com subidas e descidas em estrada de pequeno porte, desafia os atletas, principalmente nos primeiros 15 km.
Site: www.aracaju.se.gov.br
4) MINI MARATONA DE PARATY
20 de março
A bela paisagem é o principal atrativo da Mini Maratona de Paraty: 18 km pela Rodovia Rio-Santos com largada no distrito de Patrimônio e chegada no centro histórico. Os atletas são levados de ônibus da rodoviária até o ponto de largada. Na maior parte do tempo, os corredores estão cercados pela Mata Atlântica. Cidade colonial tombada como Patrimônio Histórico Nacional, Paraty preserva até hoje sua arquitetura e tradição. "A prova em Paraty é fantástica, a começar pela paisagem e também pela organização que, apesar de ser feita pela prefeitura, não fica atrás de nenhuma prova mais famosa", afirma o economista Paulo de Moraes Barros, de 38 anos, de São Paulo. Corredor há nove anos, Barros participou de todas as edições desde 2003. "A prova cresceu muito nos últimos anos. Em 2003, tinha no máximo 100 corredores e na última edição (em 2010), chegou a 900. Tenho uma casa na Serra de Cunha, que fica a 20 minutos de carro do centro de Paraty, e sou um pouco suspeito para falar sobre a região, pois não existe conjunto mais bonito e agradável em todo o litoral brasileiro." Como costuma fazer calor e a largada é às 8h30, há postos de hidratação a cada 3 km. O percurso é seletivo, com subidas, descidas e várias curvas pela Rio-Santos, o que exige um bom treinamento. "É uma excelente oportunidade de unir o esporte ao lazer, mas sem pretensão de tempo, pois faz muito calor (em março)", completa Barros.
Site: www.corpuseventos.com.br
5) CORRIDA DAS PONTES (10 km – Recife)
27 de março
A Corrida das Pontes do Recife 10 km – Aniversário da Cidade do Recife tem largada e chegada no marco zero da capital pernambucana. Conhecida como a "Veneza Brasileira" em alusão à famosa cidade italiana cheia de canais, Recife tem tradição musical e pontos turísticos com mais de 300 anos. Tudo isso foi levado em consideração na hora de definir o percurso. Além de passar por sete pontes entre os rios Capiberibe e Beberibe, os corredores cruzarão alguns dos pontos históricos, como os fortes do Brum e das Cinco Pontas, e a ponte Maurício de Nassau, inaugurada em 1643 e considerada a primeira de grande porte do país. Outra tradição pernambucana é a música, e assim, há bandas regionais com dançarinos vestidos a caráter durante todo o percurso. Ao garantir a inscrição, é fundamental deixar alguns dias livres para visitar o litoral pernambucano, com destaque para a Praia de Boa Viagem, um cartão-postal do Recife com piscinas naturais, água morna e transparente, além de bares e restaurantes para todos os gostos.
Site: www.jjseventos.com.br
6) MEIA-MARATONA DA PONTES (Niterói/Rio)
17 de abril
Um dos destaques das corridas do Brasil em 2011 será a retomada da Meia-Maratona da Ponte, que vai de Niterói ao Rio de Janeiro, com 13 km pela via que liga os dois lados da Baía de Guanabara. Muito tradicional no passado, a prova foi realizada pela última vez no início da década de 1990 e está confirmada pela Spiridon, organizadora ao lado da DFZ. A largada ocorre na Avenida Amaral Peixoto, no centro de Niterói, com chegada no Monumento aos Pracinhas da Segunda Guerra, no Aterro do Flamengo, no Rio. Devido à estrutura logística necessária, o número de inscrições deve ser limitado a 8 mil. Haverá barcas especiais para o transporte do Rio até o outro lado da baía, próximo ao ponto de largada. No dia do evento, a previsão é de que duas das quatro faixas sejam fechadas no sentido Niterói-Rio. Todos os detalhes ainda estão sendo finalizados entre a organização e a CCR, a concessionária que administra a via.
Site: www.corridadaponte.com.br
7) MOUTAIN DO COSTÃO DO SANTINHO (Florianópolis)
23 de abril
Inspirada nas tradicionais corridas européias de montanhas, a Mountain Do Costão do Santinho, em Florianópolis, é uma prova de revezamento de 70 km para equipes de 2, 4 ou 8 participantes. É uma ótima opção para viajar com a família, já que o evento dura três dias: de sexta-feira, com a entrega dos kits, a prova, que é realizada no sábado, e pela cerimônia de premiação com almoço no domingo. O percurso passa por uma das mais belas regiões da capital catarinense, a face nordeste da ilha de Santa Catarina, incluindo montanhas, bosques, trilhas, estradas de terra, dunas, praias e mangues. No total, são oito trechos de revezamento, com diferentes níveis de dificuldade, sendo apenas um quilômetro pavimentado. O mais curto tem 6,4 km e o mais longo 11. Os atletas são responsáveis pela logística de transporte e de alimentação. "O Mountain Do Costão do Santinho é uma prova de revezamento com grau de dificuldade alto, belíssimos percursos em montanhas, dunas, areia de praia, bosque e estrada de chão. Além disso, a organização é perfeita, com hidratação e segurança", afirma Carmen Bernardes, de 35 anos, tecnóloga em cosmetologia e estética de Balneário Camboriú (SC). "Minha primeira participação foi em 2009, quando me despertou a vontade de ser corredora. Em seguida, junto com outros participantes, formamos a Associação Corredores do Terral, que foi campeã no octeto feminino no ano passado", conta Carmen.
Site: www.mountaindo.com.br
8) 10 KM TRIBUNA FM (Santos)
15 de maio
Prova de rua mais veloz do Brasil, a tradicional 10 km Tribuna FM, em Santos, chega à 26ª edição em 2011. As 15 mil inscrições esgotam-se rapidamente, então, fique atento e garanta presença logo que abrirem, a partir de 15 de março. A prova é totalmente plana, ao nível do mar. A chance de recorde pessoal é enorme. A largada ocorre em frente ao prédio do jornal A Tribuna, na Rua João Pessoa, no centro velho, próximo à Praça Mauá, onde ainda há a linha de bonde (turístico) em funcionamento, e a Bolsa do Café. Os corredores percorrem as principais vias da cidade até a avenida da praia, com chegada na Praia do Gonzaga. "Santos é festa em maio, em passadas apressadas de quenianos, em corredores anônimos e em caminhantes orgulhosos. A prova já ganhou fama nacional e internacional", afirma a técnica ambiental Simone Maria dos Anjos Fukuji, de 36 anos, de Santos. "As bandas que animam o percurso, a chegada à praia e uma organização perfeita fazem dessa prova uma excelente escolha. Que tal em 2011?", sugere Simone. "O que mais me impressionou foi a participação popular. Durante os 10 km recebemos palavras de incentivo. Coisa rara em nossas provas. A população de Santos, mais acostumada à prática esportiva, é sempre muito receptiva. O percurso é fácil, sem subidas, e a organização também não pecou. Distribuição de água excelente. Prova para voltar sempre", completa a empresária Marina Kuriki, de 47 anos, de São Paulo, que correu em 2010. "Eu, santista nata, não perco nenhuma edição. Correr no meu chão e cruzar a linha de chegada olhando o mar e o famoso jardim da orla de Santos é emoção pura", diz Simone.
Site: www.triesportes.com.br
9) REVEZAMENTO BERTIOGA-MARESIAS
28 de maio
O Revezamento Bertioga-Maresias é uma ótima oportunidade para reunir os amigos e passar um final de semana no litoral de São Paulo. São 75 km divididos em nove trechos, que variam de 5,5 a 10,8 km, passando por asfalto, areia dura e fofa, terra e concreto. Além da disputa solo, para os mais valentes, as equipes podem ser formadas por 3, 6 e 9 corredores. Como as dificuldades variam, dá para reunir experientes e iniciantes numa mesma equipe. "Correr Bertioga-Maresias foi, para mim, uma lição de vida. Além do sentimento de superação, o espírito de equipe presente entre os participantes foi exemplar, de arrepiar", diz Cláudia Vicente, de 37 anos, gerente de recursos humanos de uma petroquímica em Itatiba (SP), que correu a segunda etapa em 2010. São duas provas por ano, uma em maio e outra em outubro (dia 22). "O melhor dessa prova são os novos amigos que fazemos, o espírito de companheirismo e as reuniões antes e após a prova para confraternizar", completa o corretor de seguros James Geraldo, de 46 anos. Os corredores são responsáveis pela logística de transporte e de alimentação, o que exige uma preparação prévia.
Site: www.ciadeeventos.com.br
10) DESAFRIO URUBICI
18 de junho
Urubici, localizada na Serra de Santa Catarina, a 900 metros de altitude, tem o título de cidade mais fria do Brasil. Então, imagine a temperatura em uma prova realizada em junho. No Desafrio Urubici há disputas individuais e em duplas mistas, masculinas ou femininas. São 52 km, com aclive de 920 metros entre fazendas, sítios e trechos próximos a cachoeiras, estrada de terra e asfalto. No km 25, o atleta chega ao Morro da Igreja, que fica a 1.824 metros de altitude, ponto mais alto do sul do Brasil e que detém o recorde de temperatura mais fria do país: -17°C. "A chegada ao topo não é de graça. Para alcançá-lo, precisa-se vencer uma forte subida. O desgaste físico é proporcional ao orgulho", afirma o engenheiro Sebastião Lauro Nau, de 46 anos, gerente de Pesquisa e Desenvolvimento da WEG, de Jaraguá do Sul (SC). "A cascata Véu de Noiva chega a congelar em alguns dias do inverno, mas não foi ainda naquela manhã de junho que pudemos vê-la inerte, paralisada pelo frio", diz Nau. O evento tem uma preocupação em divulgar locais turísticos de Urubici, bem como de Santa Catarina, procurando incentivar o turismo fora da temporada. Como há poucas pousadas e apenas um hotel, é importante primeiro fazer a reserva, garantindo a acomodação, para depois se inscrever na prova. Uma das preocupações principais é com o meio ambiente. Todo local é sinalizado no dia anterior, com as marcações sendo retiradas imediatamente após o evento. Nos postos de abastecimento é feito um controle rigoroso para manter a limpeza do local. Os atletas são penalizados, conforme o regulamento, se jogarem lixo em local inapropriado do percurso. A 7ª edição, em 2010, reuniu 321 corredores. Há ainda, uma preocupação social da organização. Todos os inscritos, na retirada do kit, devem doar um agasalho, que é entregue para a comunidade carente de Urubici. Nau define bem o que é a prova: "Longos aclives em trilhas mostram o quanto a natureza pode ser cruel, ainda que bela." "Tem uma excelente organização, um percurso dinâmico, extremamente difícil, e uma paisagem de tirar o fôlego, onde nem mesmo o mais focado dos corredores fica indiferente ao dobrar uma curva e dar de cara com a cachoeira Véu de Noiva ou não deixa escapar um ‘ohh' ao cruzar o portão do Cindacta, local que marca a chegada ao ponto mais alto da prova e nos dá a sensação de estar no topo do mundo", afirma Luciane Santana, de Porto Alegre.
Site: www.ecofloripa.com.br
11) VOLTA DO LAGO (Brasília)
19 de junho
O lago Paranoá é o "coração" de Brasília. Criado durante a construção da capital federal, é fundamental para equilibrar a umidade do ar no cerrado. Os atletas percorrem 100 km, divididos em 14 trechos de 4 a 10 km, com pisos variados, para dar uma volta completa no lago. As equipes são formadas de dois a oito integrantes. Quem estiver preparado, também pode encarar o trajeto sozinho. O percurso cross-country passa por avenidas largas (uma característica da cidade) e por seis parques, alternando asfalto e terra. É possível reunir iniciantes e experientes numa mesma equipe. Em 2011, a Volta do Lago chega a sua 8ª edição. Como a umidade do ar sempre é baixa em Brasília, os atletas precisam ficar atentos à hidratação. Por sinal, a hidratação e a alimentação também são de responsabilidade das equipes, já que há poucos pontos de água e de isotônico durante os 100 km.
Site: www.voltadolagocaixa.com.br
12) MEIA DAS CATARATAS (Foz do Iguaçu)
3 de julho
Foz do Iguaçu é sede de uma das provas mais bonitas do Brasil, a Meia das Cataratas. Dos 21 km, os corredores percorrem 9 pela Rodovia das Cataratas e 12 dentro do Parque Nacional do Iguaçu, terminando ao lado das famosas quedas d'água. Em 1986, na conferência geral da Unesco em Paris, o Parque Nacional do Iguaçu foi tombado como Patrimônio Mundial Natural da Humanidade, constituindo-se numa das maiores reservas florestais da América do Sul. Ele é o maior e mais importante parque da Bacia do Prata e foi o primeiro parque no Brasil a receber um Plano de Manejo, por abrigar um importante patrimônio genético de espécies animais e vegetais, algumas ameaçadas de extinção. É dentro desse espaço único que os atletas disputam a maior parte da prova. Com largada em frente ao Hotel Mabu Thermas & Resort, todo trajeto é em asfalto, com subidas mais íngremes entre os km 4 e 9, e a chegada ocorre ao lado das Cataratas. "É contagiante você correr dentro do Parque do Iguaçu em contato com a natureza e finalizar a prova num cenário exuberante", afirma o personal e autônomo Alex Deniz dos Santos, de 30 anos, que, como diz, é nascido e criado em Foz. Santos, inclusive, estreou nas corridas na Meia de 2007. Para ele, a organização trabalha com responsabilidade e garante excelente infra estrutura aos atletas, sejam amadores ou profissionais. "Essa prova se diferencia por ter uma adrenalina incrível, pois mais da metade do percurso você tem contato direto com a natureza, dentro da reserva natural, com cheiro da mata, ouvindo os sons dos pássaros e os animais da floresta", afirma a vendedora Reem Kamel Hamed, de 45 anos, natural da Palestina e que mora em Foz, tendo participado de todas as edições da Meia. "Na chegada do km 20, com o corpo já cansado e suado, sentir os pingos das quedas d'água gelados, refrescando, e a mistura do som das passadas com o barulho das quedas garante uma emoção que não há palavras para descrever", diz Reem. "O que torna a corrida inesquecível é a chegada. As Cataratas nos recebem de braços abertos", concorda a jornalista Edna Fagundes, de 45 anos, também de Foz, que participou da Meia nos últimos três anos.
Site: www.procorrer.org.br
13) MARATONA DO RIO
17 de julho
De um lado o Oceano Atlântico. Do outro, as montanhas cariocas. Os atletas largam próximo ao Recreio dos Bandeirantes e, a cada quilômetro, vão descobrindo as belezas do Rio: Barra da Tijuca, São Conrado, Leblon, Ipanema, Copacabana, Pão de Açúcar, Cristo Redentor, Botafogo e Flamengo. Só essa parte visual já é um atrativo e tanto para a Maratona do Rio. É a nossa maratona que mais vem crescendo anualmente, e que conta com maior número de turistas estrangeiros. Uma das vantagens é a largada, às 7h30, o que reduz um pouco os efeitos de um possível calor. Como a corrida ocorre em julho e o percurso é quase todo plano, a Maratona do Rio serve como estréia de muitos na distância. Foi o caso da tradutora e intérprete de São Paulo, Wenin Venuza Ho, de 26 anos, que correu os 42 km pela primeira vez em 2010. "Entrou para minha história. Não apenas pelo fato de ter sido no Rio ou por ter corrido com amigos, mas sim por um motivo maior de todos: foi a minha primeira maratona", afirma. Para quem ainda não quer enfrentar os 42 km, há a meia, que larga no km 21 da maratona. Essa foi a opção da personal Isadora Martins, de 22 anos, de Presidente Prudente, SP, em 2010. "Fiquei encantada, o percurso é maravilhoso, após a leve subida no Joá e na Niemeyer, o resto é plano. Em 2011 correrei a maratona, porque terminei a meia querendo mais", diz Isadora.
Site: www.maratonadorio.com.br
14) DEZ MILHAS GAROTO (Vitória/Vila Velha)
14 de agosto
Que tal correr 10 milhas (16,090 km) pelo litoral do Espírito Santo e sentir na chegada um cheiro delicioso de chocolate? Esses são os atributos da Dez Milhas Garoto, uma tradição no estado capixaba e que a cada ano bate o recorde de participantes. A largada ocorre na Praia de Camburi, em Vitória, próximo ao Clube dos Oficiais da Polícia Militar, com a chegada em frente à fábrica da Chocolates Garoto, na Glória, em Vila Velha. "O percurso é muito bonito e suave para correr. Gosto também do carinho que somos tratados no jantar de massas (na véspera). É uma prova que prestigia o corredor das faixas etárias, premiando com um lindo troféu os vencedores", afirma o aposentado Claudionor Xavier de Mattos, de 75 anos, de Petrópolis (RJ), que já correu quatro vezes a prova. A Bombom Garoto, como alguns a chamam, conta sempre com destaques brasileiros e internacionais devido à boa premiação. Em 2010, foram R$ 150 mil, incluindo dois carros para o melhor brasileiro no masculino e no feminino. Para o analista de sistemas Thiago Rodolfo, de 30 anos, que viveu até os 18 anos em Guaçuí, no interior do Espírito Santo, e que morou em Vitória em 1999, o ponto mais belo é a travessia da Terceira Ponte, um dos cartões-postais de Vitória. "Após a descida da ponte, há moradores durante todo o restante do percurso, incentivando e até oferecendo água", diz. "Nos últimos 500 metros, como no número do peito havia o nome, ao entrar no corredor formado por arquibancadas dos dois lados, ouvi muitos gritos de ‘vai Thiago', ‘está chegando', ‘força Thiago'. Gritos que me remeteram à adolescência, quando eu nadava e ouvia a minha mãe torcer por mim."
Site: www.garoto.com.br
15) MEIA-MARATONA DO RIO
21 de agosto
A Meia Maratona do Rio de Janeiro é a prova principal dos atletas-turistas. De acordo com estatísticas da organizadora Yescom, pouco mais de 50% dos participantes são residentes no Rio e o restante vem de outros estados, principalmente São Paulo. É a corrida preferida de quem gosta de viajar com a família porque, além das belas praias, há a visita aos cartões-postais cariocas, o Morro do Pão de Açúcar e o Corcovado, onde está o Cristo Redentor. Nos dois casos, como o acesso é feito pelo bondinho (Pão de Açúcar) ou trem turístico (Cristo Redentor), é possível passear no sábado sem afetar o rendimento na prova de domingo. O percurso, inclusive, é um show à parte: considerado um dos mais bonitos do Brasil, tem largada na Praia de São Conrado e chegada no Aterro do Flamengo, percorrendo a bela orla carioca, incluindo as praias de Ipanema, Leblon, Copacabana e Leme. É necessário um pouco de paciência na largada, pois é muita gente, a pista pouco larga e logo no começo se enfrenta a subida da Avenida Niemeyer. Mas como os tempos considerados são os líquidos, contados só a partir da passagem pelo pórtico de largada, então é sair sem afobação.
Site: www.yescom.com.br
16) CORRIDA DA SERRA DA GRACIOSA
2 de outubro
A Serra da Graciosa é um dos pontos turísticos brasileiros, conhecida pelo passeio de trem que sai da capital Curitiba e chega até o litoral, em Paranaguá. A Corrida da Serra da Graciosa conta com a beleza da região, mas não há facilidade. São 20 km, sendo os primeiros 14 de subida (não muito forte), que começa em uma altimetria de 8 metros acima do nível do mar e chega a 980 metros no km 15. "A paisagem é deslumbrante, estrada de paralelepípedos assentados por escravos num caminho sinuoso, margeado por mata exuberante e pequenas quedas d'agua. Cerca de 14 km de subida ininterrupta com curvas intermináveis, mas que valem cada gota de suor", afirma o médico Michel Yosh