Com 30 anos, os 10 km da Tribuna, em Santos, chegaram a 18.746 concluintes (quase metade mulheres!) na prova realizada no dia 17 de maio e segue com planos de crescimento, devendo ser abertas 22 mil inscrições no próximo ano, confirmando a prova como a maior do Brasil.
Neste ano foi homenageado o treinador e corredor Wanderlei Oliveira, único a completar as 30 edições. A Contra-Relógio contou, em matéria de Nelton Araújo, a história dessas três décadas de sucesso na edição de maio (em texto reproduzido na revista oficial do evento, que veio no kit de participação).
Foram 30 minutos de separação entre todos os grupos de largada neste ano, começando às 8h15 (elite masculina, elite B e primeiro pelotão), 8h35 (pelotão 2) e 8h45 (pelotão 3 e caminhantes). O horário da largada é influenciado pela logística (saída no centro de Santos e chegada na avenida da praia, no Gonzaga). A presença de um público entusiasta em praticamente todo o percurso é um fator diferenciado do evento.
Mesmo já bem conhecida, a constante evolução técnica e organizacional da corrida santista, aliada ao percurso plano e com poucas curvas, segue surpreendendo os estreantes na 10 Km Tribuna FM. "Sabia da fama da prova. Fazia ao menos uns três anos que amigos e o treinador insistiam para que eu fizesse a Tribuna. Por diversas razões, acabava nunca dando certo. Este ano, logo que as inscrições foram abertas, já garanti presença. Desde janeiro de 2013, venho me dedicando às provas de 10 km e completando dentro da casa de 36 minutos. Estava ‘incomodado' com isso. A organização foi impecável em diversos locais, com banheiros em grande número, postos de hidratação suficientes… Só posso dizer que é a melhor prova de 10 km que já fiz! Com isso, finalmente, baixei dos 36 minutos (35:55)", afirmou Fernando de Faria Rocha, de São Paulo, que largou no primeiro pelotão.
Na elite, a supremacia foi dos quenianos, atraídos principalmente pela premiação em dinheiro (R$ 30 mil para os vencedores de um total de R$ 131,4 mil distribuídos entre os 20 mais rápidos nos dois sexos). Foi a quarta dobradinha consecutiva no masculino e feminino. Entre os homens, Edwin Kipsang Rotich garantiu o bicampeonato (havia ganho em 2013), cruzando a linha de chegada em 28:20. Já Nancy Jepkosgei Kiprop comemorou o tricampeonato seguido, marcando 32:28.
O melhor brasileiro acabou sendo o paulista Luis Paulo da Silva Antunes, em sétimo (29:47), atrás do colombiano José Maurício Gonzales. Na prova das mulheres, três quenianas na frente. A paranaense Joziane da Silva Cardoso quebrou a sequência africana, completando em quarto lugar, com o tempo de 33:26.
Resultados completos em www.triesportes.com.br